Benefício estava suspenso desde maio; medida de segurança foi adotada pelo Depen após o assassinato de uma das psicólogas da unidade.
Por G1 PR
03/08/2017 14h36 Atualizado há 7 horas
Agentes da Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (3) e paralisaram temporariamente as atividades. Os servidores são contra a decisão do juiz federal Marcus Vinicius Reis Bastos que liberou as visitas íntimas aos presos. Os agentes pedem que os encontros sejam monitorados.
O benefício, válido para todas as quatro unidades federais, estava suspenso desde maio. Desde então, aos detentos estavam permitidas apenas as visitas sociais no parlatório ou por videoconferência. Neste período, alguns presos conseguiram reverter a restrição.
A decisão válida para os presídios de segurança máxima de Catanduvas, Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO) foi tomada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) logo após o assassinato da psicóloga Melissa Almeida, que trabalhava na Penitenciária de Catanduvas e reforçada em junho.
Retaliação
Em menos de um ano, três servidores penitenciários foram mortos. As investigações indicam que as ordens para as mortes partiram de dentro de penitenciárias. Segundo a Advocacia Geral da União (AGU), nos três casos houve "fortes características de execuções pela função pública que exercem, ou seja, afronta, retaliação e revide à instituição pública e ao Estado brasileiro".
Em setembro de 2016, o agente Alex Belarmino Almeida da Silva, foi assassinado em Cascavel em uma emboscada quando seguia para a penitenciária de Catanduvas.
Além dos agentes federais do Paraná, em abril foi morto o agente Henry Charles Gama Filho, que atuava na penitenciária de Mossoró
Fonte : G1
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