Duas mulheres foram presas com 156 gramas de maconha nas genitais. Direção do presídio diz que problema é 'pontual'.
Por G1 SC
20/10/2017 17h35 Atualizado há 1 hora
Scanner não identificou a presença das drogas nos órgãos genitais, o que gerou duvidas sobre a eficacia do aparelho |
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville, no Norte catarinense, prendeu na tarde de quinta-feira (19) duas mulheres que tentaram entrar no Presídio Regional de Joinville com maconha. O escâner da unidade não identificou a presença das drogas nos órgãos genitais, o que gerou o questionamento sobre a efetividade do aparelho.
Uma das mulheres tem 46 anos e outra, grávida, tem 25 anos. O aluguel do equipamento custa R$ 23 mil por mês, segundo o Deap (Departamento de Administração Prisional).
O escâner começou a operar em setembro. A direção do presídio confirmou que ocorreu o problema, mas disse ser "pontual". Também afirmou que os agentes estão preparados para operar o aparelho.
Segundo a DIC, houve uma denúncia sobre a entrega de drogas aos companheiros detidos. Com a negativa do aparelho durante o escâner, agentes da DIC levaram as duas ao Instituto Médico Legal (IML). No exame, foram encontrado 156 gramas de maconha nas genitais das duas.
O delegado Fábio Istuqui garante que essa situação envolvendo o escâner não foi isolada. "Inclusive semana passada essas duas mulheres já teriam passado com celulares", disse o delegado.
Fonte: G1