Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, micro-baterias são usadas em drones e deixam celular carregado por 9 horas. Preso confessou que ia entregar equipamentos na unidade ao voltar de 'saidinha'.
Por G1 Itapetininga e Região
20/10/2017 18h23 Atualizado há 1 hora
Micro-baterias e chip foram apreendidos em Itapetininga (Foto: Divulgação/SAP) |
Um detento de 30 anos foi flagrado com nove micro-baterias escondidas nas partes íntimas(anus) após retornar da "saidinha" temporária do Dia das Crianças na penitenciária “Jairo de Almeida Bueno”, em Itapetininga (SP).
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou nesta sexta-feira (20), o homem também chegou a engolir um chip para entregar a outro sentenciado. Ele confessou que foi pago para levar os equipamentos.
De acordo com o órgão, o caso aconteceu na terça-feira (17). Ao passar pelo detector de metais durante o procedimento de segurança, o aparelho acionou que havia eletrônico com o preso e os agentes pediram para repetir o procedimento. Porém, na segunda vez nada foi encontrado.
Com isso, o preso foi isolado em uma cela. Em seguida, ele assumiu que havia escondido nas partes íntimas nove invólucros contendo micro-baterias e que já havia tirado e escondido na pia da cela onde ele estava isolado.
Preso confessou que foi pago para levar eletrônicos em penitenciária (Foto: Divulgação/SAP) |
Ainda segundo a SAP, o detento revelou ainda que havia recebido R$ 1 mil para entregar os objetos na ala de progressão da unidade, onde fica o regime fechado e que o objetivo era usá-las como fonte de energia para aparelhos celulares. Além de esconder os eletrônicos, o preso engoliu um chip celular para entregar a outro sentenciado.
O chip foi entregue aos dirigentes do estabelecimento prisional nesta quinta-feira (19) por volta das 11h. Os agentes constataram que as micro baterias são usadas em drones e possuem capacidade de manter um celular carregado por até nove horas.
A SAP ainda informou que o preso foi isolado para procedimento disciplinar nesta sexta-feira. Uma vistoria foi feita na cela, mas nada foi encontrado. Tanto o sentenciado flagrado e os demais presos, que podem envolvidos na ação, serão transferidos para outra unidade prisional ainda não revelada.
Fonte: G1
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