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20 dezembro 2019

Vitória em Goiás: Policiais civis e penais concretizam abandono de cargo e ameaçam greve na segurança pública, governador recua

Mas a categoria se mobilizou; as forças de segurança se uniram. A maioria dos gerentes, diretores e supervisores de unidades se dispuseram a colocar o cargo de chefia... lotaram a ALEGO ontem e a história mudou!!!







Leandro Leandro
20/12/2019

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Policiais civis e policiais penais "invadem" a Assembléia de Goiás(Alego), em grande número, deputados
após pedido do Governador, não os inclui na reforma



Centenas de policiais civis e de policiais penais entregaram os cargos , dentre eles , gerências , direções , supervisões , coordenações regionais e até mesmo o superintendente que é policial penal .

Os policiais civis e penais compareceram ao chamamento dos representantes sindicais 💪🏼💪🏼👏🏼

Resultado da nossa movimentação foi que o Governo respeitou e cumpriu a constituição. Sendo assim, nossa previdência será decidida pelo governo federal e a Policia Penal tera os mesmos direitos da PF,PRF e PCDF.

Ainda abrimos espaço para lutarmos e  discutirmos a questão da paridade e integralidade para todos os Policiais Penais do Estado de Goiás.Nosso Governador empenhou a palavra e o que feito pelo governo federal será feito no Estado.

Policiais civis e policiais penais compareceram em peso na Alego


A proposta de novas regras previdenciárias para os servidores foram aprovadas na CCJ mais cedo nesta sexta-feira (20). O texto do voto em separado do líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), manteve a retirada das alíquotas extraordinárias e progressivas.

O relatório retirou emenda adicionada em plenário que garantia o quinquênio aos servidores, mas contemplou acordo feito com representantes dos policiais civis, ex -agentes prisionais agora policiais penais e agentes sócio-educativos vinculando a Previdência das categorias com lei federal, ainda a ser elaborada, e garantindo as regras atuais até lá.

Com a aprovação, a expectativa é de que seja convocada nova sessão extraordinária para sábado (21), para realizar a segunda e última votação

Sessão extraordinária na Assembleia retirou policiais civis e policiais penais da reforma
 (Foto: Carlos Costa/Alego)



Retrospecto


Na quinta feira, representantes da Polícia Civil chegaram a mencionar que, caso a PEC fosse aprovada da forma que estava, iriam convocar assembleia para discutir possível paralisação
da categoria.

Por receio de que o plenário fosse invadido por manifestantes, que compareceram em grande número, foram usados cadeados nos portões de acesso.

“Se for votado como está, faremos uma assembleia e, pelos ânimos, os policiais entrarão em greve”, afirma Paulo Sérgio Alves de Araújo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO). Ele acrescenta que, se entrarem em greve, quando voltarem não trabalharão como antes. “Pelo contingente pequeno que nós temos hoje, nós trabalhamos por três, quatro pessoas (cada).”

Presidentes do sindicato dos Policiais Civis e do sindicato dos Policiais Penais deram o recado




Ele diz que trabalhando normalmente, cumprindo as obrigações legais, em um caso posterior a greve, a Polícia Civil para. “Porque hoje nós temos abandonado nossas famílias em nome da Polícia Civil para fazer as grandes operações que a gente tem feito. Agora nós não vamos mais nos dedicar dessa forma.” Segundo ele, hoje trabalham “muito além do horário”.

Segundo o presidente da União Goiana dos Policiais Civis (Ugopoci), José Virgílio de Sousa, a categoria teve reunião ontem no início da tarde, quando os delegados de polícia e demais policiais com cargos de confiança decidiram os entregar os cargos em resposta à PEC. “Vamos renunciar e vamos paralisar o Estado todo junto com a polícia científica e Agência Prisional. Vamos parar tudo.”

Segundo ele, a entrega de cargos já é uma decisão em consenso. “Já estão entregando os cargos. Não é só delegado não, tem agente, escrivão, papiloscopista, são vários cargos de confiança”, frisa.

Araújo, do Sinpol, cita que a primeira luta da Polícia Civil é pela isonomia com os policiais militares. “A gente acha injusto tratar de forma diferente forças que compõem a segurança pública.” Ele afirma que durante a semana tentaram apresentar alternativas aos deputados e ao Executivo, mas não foram aceitas. “Nós não aceitamos ser tratados de forma diferenciada das outras forças policiais. Nós não aceitamos ser policiais de segunda categoria. Perder os nossos direitos enquanto os outros mantêm seus direitos.”

Policiais civis e policiais penais comparecem em peso na Assembléia de Goiás





Obs: saímos fora da reforma que está acontecendo em nosso Estado.




Fonte Imagens: Aplicativo de Wattsapp