Ministro aguarda que Bolsonaro vete possibilidade de governos usarem ajuda para aumentar salários.
Talita Fernandes
15.mai.2020 às 18h53
BRASÍLIA - O ministro Paulo Guedes (Economia) fez apelo a prefeitos, governadores e, em especial ao Congresso, para que não haja reajuste dos salários do funcionalismo público. Ele disse que se valer do momento de crise para elevar custos é fazer palanque político em cima de cadáveres.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (15), realizada em comemoração aos 500 dias de governo, Guedes criticou o que ele chamou de exploração política da crise sanitária.
"Vamos subir em cadáveres para arrancar recursos do governo? Isso é inaceitável, a população não vai aceitar, a população vai punir quem usar cadáver para fazer palanque", afirmou o ministro da Economia.
Ao fazer a declaração, ele se referia aos reajustes do funcionalismo público, aprovada pelo Poder Legislativo.
A suspensão desse aumento por 18 meses foi a única contrapartida exigida pela equipe econômica no projeto de lei de ajuda financeira de R$ 125 bilhões a estados e municípios diante da pandemia do novo coronavírus.
O Congresso, no entanto, retirou uma série de categorias da regra, como professores, profissionais de saúde, agentes funerários, de limpeza urbana e assistentes sociais. A exclusão teve o aval do próprio Bolsonaro, que relutava em desagradar funcionários públicos, parte de sua base de apoio.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai vetar um trecho da lei de socorro financeiro a estados e municípios que libera reajustes salariais a servidores públicos até o fim de 2021.
"Eu estou pedindo uma contribuição do funcionalismo brasileiro, eu estou pedindo ao Congresso que não derrube o veto do presidente. Eu estou pedindo ao Congresso que faça o que eu acredito que nos somos. Uma grande sociedade aberta, uma democracia dinâmica, onde os poderes vão demarcando os territórios e atuando", afirmou.
O recado foi enviado ainda aos estados e municípios, dizendo que o governo federal tem capacidade limitada de endividamento para socorrer as unidades da federação.
"Esquece-se que nós também estamos perdendo as receitas. Podemos nos endividar? sim, mas há limites."
Guedes pediu ainda que não seja feita "exploração política" e disse que é importante para que as lideranças políticas busquem a popularidade.
"Só estamos pedindo uma contribuição, prefeitos, municípios, governadores e da Câmara e do Senado", disse.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
Viva a equipe do "MITO" dos policiais Penais....
ResponderExcluirInfelizmente a categoria de agente penitenciário jamais será reconhecida publicamente. Não temos essência de valor aos olhos da sociedade e das autoridades. Cuidamos de presos, e o sistema só gera despesas e antipatia. Não devemos desistir de nossa luta para preservação de direitos, porém o anonimato é nosso estigma, ponto.
ResponderExcluirEsse maldito deve ser mulher do Doria ou vice versa 2 malditos lixo estrume
ResponderExcluirÉ isso mesmo guerreiro! Uma luta anônima! Mas digna!
ResponderExcluirJá faz anos que não temos reajuste graças ao PSDB de Geraldo Alckmin e Doria,agora esse estrume nos chama de parasitas.Sr. Guedes, eu te desafio a fazer o que nós fazemos,ganhando o baixíssimo salário que nós ganhamos.Você não aguentaria UM único dia, velho safado!!!
ResponderExcluirComo pode esse velho ter tanto ódio de ASP.Algum policial penal comeu a mulher desse Guedes. Só pode ser isso.
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