Nota seria desdobramento de ordem de Marcola caso chefes da facção fossem transferidos a presídios federais.
Rogério Pagnan
Patrícia Pasquini
17.jul.2020 às 18h46
Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do PCC Imagem: Arquivo Pessoal/Montagem |
SÃO PAULO - Policiais penais da Penitenciária de Mirandópolis, onde estão presos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), apreenderam nesta quinta-feira (16) um bilhete escondido nas roupas do detento Gabriel Henrique Gomes de Oliveira, no qual são cobradas as mortes de Roberto Medina, coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo, e do Promotor de Justiça do Gaeco em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya.
Segundo a Folha apurou, o bilhete é um desdobramento de uma ordem dada por Marco Camacho, o Marcola, ordenando os assassinatos caso a transferência dos chefes da facção para presídios federais se concretizasse.
Em novembro de 2018, a Justiça de São Paulo determinou a transferência de seis integrantes do PCC para presídios federais. Entre eles, estavam dois do primeiro escalão da facção: Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.
Desenho de caminhão blindado que PCC pretendia usar para derrubar muro de prisão e resgate chefões do bando Imagem: Polícia Militar de SP |
Todos eles são suspeitos de integrarem a chamada “sintonia final dos estados e países” e comandarem crimes em 14 estados da federação, incluindo ataques ocorridos em Minas Gerais e assassinato de agentes da lei.
Esse comando era exercido do interior da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estava presa a cúpula da facção.
Comando era exercido anteriormente de dentro da PII de Venceslau, onde estava a cúpula do PCC |
A remoção dos detentos foi solicitada no dia 2 de dezembro de 2018, e seis dias depois foi apreendida uma carta na saída da penitenciária 2 de Presidente Venceslau encomendando a morte de Gakiya .
Outras cartas com o mesmo teor foram apreendidas em janeiro e outubro de 2019 em Junqueirópolis e na penitenciária 1 de Presidente Bernardes, respectivamente.
Imagem do bilhete apreendido
Bilhete achado com preso do PCC pedindo morte de promotor e de coordenador de unidades prisionais de SP - Reprodução |
Outras cartas com o mesmo teor foram apreendidas em janeiro e outubro de 2019 em Junqueirópolis (624 km de SP) e na penitenciária 1 de Presidente Bernardes (580 km de SP), respectivamente.
Desde a primeira carta, Medina e Gakiya estão sob escolta policial.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO
Contraponto: Apenas um recado na mensagem abaixo:
Membro de facção criminosa não tem limites. Por isto que digo que tem que mudar a Constituição. O Lincoln é um herói! Tendo dinheiro e não tendo escrúpulos, não sei como criminosos ainda não lançaram míssil contra ele. Parabéns aos colegas de Mirandópolis pelo magnífico trabalho! emanuel-assis
ResponderExcluirDe novo... e de novo... e de novo... até o dia que não interceptarem...
ResponderExcluirE vocês acreditam mesmo que carta com o mesmo teor já não foi desde o início entregue? essa foi só uma delas.
ExcluirAcredito, sim, q outras cartas chegaram. Acredito tbm q a existência ou inexistência delas em nada muda a situação tanto do Coordenador qto do Lincoln se de fato ambos foram "decretados" pelo Primeiro Comando da Capital (e pelo que consta foram). Só devem ser protegidos pelas forças de Segurança. Assim como nós temos que nos proteger (infelizmente só contamos conosco; e felizmente temos a graça de Deus). Grande abraço guerreiro! emanuel-assis
ExcluirComo sempre a banana comendo o macaco, e as autoridades da SAP e Judiciário simplesmente não fazem nada.
ResponderExcluirNosso judiciário só servem pra proteger o Governador, já passou da hora de restringir visitas e regalias nas penitenciárias.
ResponderExcluirEu acho que essas informações não deviam ser divulgadas pois servem para avisar a facção do comunicado de execução já que o bilhete não chegou no destino mas a mídia fez o serviço.
ResponderExcluirO Próprio estado se encarregou de fazer a divulgação para a mídia. Se eles não informam não tinha como a mídia saber.
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