30 julho 2017

SURTO DE CONJUNTIVITE ATINGE 30% DA POPULAÇÃO DE PRESÍDIO NO AMAPÁ

Doença ocorre com variedade de sintomas, que vão dos mais leves aos mais graves. Problema tem ocorrido desde junho e está sendo controlado, diz Sesa.


Por Jéssica Alves, G1 AP, Macapá
30/07/2017 09h22  Atualizado há 6 horas

Um surto de conjuntivite foi identificado no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), na Zona Oeste de Macapá, atingindo pelo menos 30% dos internos. Segundo informações da Coordenação de Saúde Prisional da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), o problema tem ocorrido desde junho e está sendo controlado.

Pelo menos 30% dos internos no Iapen foram diagnosticados com conjuntivite (Foto: Jorge Abreu/G1)

O coordenador de saúde prisional, Roosevelt Pureza, explica que a doença ocorre com variedade de sintomas, que vão dos mais leves aos mais graves. Todos os pacientes foram medicados e receberam soros para fazer a limpeza dos olhos infectados. Ele reforçou que em média a conjuntivite dura cerca de 7 dias para ser curada.

“Os dois casos têm ocorrido nos pavilhões do Iapen, mas de curso benigno e com duração média de uma semana. A Sesa já enviou medicamentos e soros para a limpeza dos olhos, e os casos estão sendo diagnosticados e controlados. A infecção por conjuntivite é normal, mas como a população carcerária é maior, a transmissão ocorre de maneira mais rápida”, ressaltou.

Uma ação de saúde vai ocorrer no presídio no dia 4 de agosto, com a presença de um médico infectologista que vai avaliar a possibilidade de novos casos de conjuntivite. O governo informou também que familiares, advogados e servidores devem ser instruídos sobre os sintomas da doença.



Roosevelt Pureza, coordenador de Saúde Prisional no Amapá (Foto: Jorge Abreu/G1)










O tempo quente e a baixa incidência de chuvas criam condições favoráveis para a disseminação da doença, que é altamente contagiosa, informou Pureza. Existem dois tipos de conjuntivite: a viral e a bacteriana. Nos dois casos os sintomas são bem parecidos.

O paciente fica com olhos vermelhos, pálpebras inchadas, coceira, secreção e lacrimejamento, além de intolerância à luz e visão embaçada. Os dois tipos são transmitidos por contato, quando a pessoa infectada coça o olho e encosta em algum objeto de uso compartilhado.


Fonte : G1

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