15 julho 2017

UM DOS ESTADOS MAIS RICO DA UNIÃO ESTA NA BANCARROTA E COM SISTEMA PRISIONAL EM COLAPSO

Mais de 180 presos aguardam em delegacias ou carros da polícia na Região Metropolitana de Porto Alegre



Segundo delegado, situação mais crítica ocorre em Canoas, onde 60 presos esperam para serem levados para algum presídio.

Presos precisam aguardar em viaturas para (Foto: Reprodução/RBS TV)



















Mais de 180 presos estão em delegacias ou aguardam vagas em penitenciárias dentro de carros da polícia em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Segundo o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), Fábio Motta Lopes, a situação mais crítica ocorre em Canoas, onde estão 60 presos. Na sexta-feira (14), 72 pessoas estavam no local.

O levantamento, segundo Motta, é do começo da tarde deste sábado (15). Entretanto, a situação não mudou durante a tarde porque, conforme o delegado, não há serviço de plantão para transferência de presos. "Pode até ter se agravado."

Em Porto Alegre, há 16 presos em duas Delegacias de Pronto Atendimento (DPPAs). Do total, 10 estão na 2ª DPPA, que fica no Palácio da Polícia, onde se concentra a chefia da Polícia Civil.
Em Gravataí há 35 presos, enquanto em São Leopoldo estão 20 apenados (veja lista completa abaixo).

O diretor do DPM observa que, além dos 183 presos em delegacias ou viaturas, há 86 pessoas no Instituto Pio Buck, para onde foram levados os apenados que estavam no Trovão Azul, desativado no final de maio.

A situação vem sendo recorrente na Região Metropolitana, devido à superlotação do sistema carcerário.

Presos em delegacias

Cidade Total de presos
Porto Alegre 16
Canoas 60
Gravataí 35
Alvorada 19
Viamão 15
São Leopoldo 20
Novo Hamburgo 18
TOTAL 183

Fonte: Departamento de Polícia Metropolitana

Por meio de nota, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informou que acompanha o surgimento de novas vagas em cadeias para acomodar os presos.

"A Susepe, por meio do Departamento de Segurança e Execução Penal vai seguir assistindo as necessidades dos eventuais detidos, até que estes sejam encaminhados para estabelecimentos prisionais onde abrirem vagas. O trabalho de gerenciamento e monitoramento de novas vagas no sistema prisional seguirá sendo realizado ostensivamente pela Susepe", diz o texto.

Fonte: G1

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