Mercadinhos dentro de unidades prisionais de MT devem ser regularizados
Comércio já é legalizado, mas ainda precisa ser regularizado, afirma superintendente. Sindicato dos Agentes Penitenciários diz que mercadinhos paralelos sempre funcionaram nas unidades.
Por G1 MT
23/08/2017 11h12 Atualizado há 4 horas
O governo do estado pretende regularizar a comercialização de alimentos nas cantinas oficiais dentro das unidades prisionais. Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o comércio já é legalizado, mas que ainda precisa ser regularizado.
![]() |
Mercados de verdade e nas mão dos presos |
De dentro dos presídios, os reeducandos também comandam mercadinhos paralelos, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), João Batista de Souza. Ele disse que isso acontece em praticamente todas as unidades penitenciárias. “Essa cantina paralela sempre aconteceu e mostra a força do poder aquisitivo do preso”, disse.
O comércio nas unidades é administrado pela Associação dos Servidores da Penitenciária Central (Aspec), como afirma o superintendente do Sistema Prisional, Gilberto Carvalho. “Quando identificamos essas situações, nós recolhemos a mercadoria e pedimos para que o proprietário se identifique”, contou.
O superintendente também informou que, apesar de legalizado, o comércio ainda está em fase de regularização. “Esse decreto vai sair através do governo do estado para regularizar toda a comercialização ali dentro”, disse.
O juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, defende a necessidade de investimento na segurança das prisões e comprar scanners corporais para impedir a entrada de drogas e outros objetos nas cadeias. “É preciso fazer a verificação das pessoas com scanners corporais. É muito mais rápido do que um exame”, afirmou.
De acordo com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), entre os meses de janeiro e agosto, foram apreendidos 946 celulares em todas as unidades de Mato Grosso e que
bloqueadores de sinal devem ser comprados para evitar a entrada de equipamentos eletrônicos.
Fonte: G1
Contraponto: Trabalho ha exatos 27 anos e 01 mês dentro de Unidade Prisional do estado de São Paulo, e nunca, jamais ví um tipo de comercio desta forma em qualquer Unidade do Estado de São Paulo. Jamais imaginei que isso seria possível.
Mesmo porque aqui durante todo este tempo, o Setor de Pecúlio é quem se encarrega de comprar e distribuir os pertences aos presos, mediante uma lista entregue a eles com antecedência. Inimaginável.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe seu comentário e obrigado pela sua colaboração.