17 agosto 2017

JUSTIÇA CONDENA 30 PESSOAS DE QUADRILHA DE TRÁFICO DE DROGAS NA REGIÃO DE BAURU, ERA CHEFIADA DE DENTRO DOS PRESÍDIOS

Criminosos faziam parte de quadrilha que funcionava com chefes dentro e fora de presídios. Megaoperação policial desmantelou grupo em janeiro de 2016.


Por G1 Bauru e Marília
17/08/2017 17h57  Atualizado há 3 horas

Trinta pessoas foram condenadas por tráfico de drogas ou associação ao tráfico nesta quinta-feira (17). Os criminosos pertenciam a uma quadrilha que foi desmantelada pela polícia em uma megaoperação de combate ao tráfico na região de Bauru (SP), realizada em 27 de janeiro de 2016.

Grupo foi desmantelado pela Polícia em janeiro de 2016. Mais de um ano depois, 30 pessoas são condenadas. (Foto: Reprodução / TV TEM)





Na época, 43 pessoas foram presas em Lençóis Paulista (SP) por envolvimento com tráfico de drogas no Centro-Oeste Paulista. O líder da quadrilha, Diego Mateus dos Santos, foi condenado a onze anos de prisão em regime fechado. 13 pessoas foram absolvidas.

Durante a megaoperação foram cumpridos 48 mandados de prisão de integrantes de uma quadrilha. Sendo que 43 deles foram cumpridos em Lençóis Paulista, um em Bauru (SP) e quatro em Botucatu (SP). Segundo o delegado Luiz Claudio Massa, foram quatro meses de investigação para deter os envolvidos que agem dentro e fora de presídios da região.

"Eles tinham uma estrutura definida, com chefes dentro e fora das prisões, as mulheres que faziam a logística de guardar e entregar as drogas, pessoas que emprestavam o nome para abertura de contas correntes para fazer o dinheiro girar, compravam carros que eram trocados na Bolívia, enfim, era uma quadrilha muito bem articulada", afirma.

De acordo com o delegado Luiz Claudio Massa, foram quatro meses de investigação para deter os envolvidos que agem dentro e fora de presídios da região.

Foram detidas 41 pessoas em operação só em Lençóis Paulista (Foto: Reprodução / TV TEM)






"Eles tinham uma estrutura definida, com chefes dentro e fora das prisões, as mulheres que faziam a logística de guardar e entregar as drogas, pessoas que emprestavam o nome para abertura de contas correntes para fazer o dinheiro girar, compravam carros que eram trocados na Bolívia, enfim, era uma quadrilha muito bem articulada", explica.

Todos os detalhes eram informados aos chefes do tráfico, em tempo real, pelo telefone, das drogas que chegavam e as que eram vendidas. A quadrilha só não sabia que todas as ligações eram gravadas pela polícia com autorização da Justiça. Foram mais de 40 mil escutas telefônicas.


Fonte: G1/Bauru

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