31 agosto 2017

PM MONTA BARREIRAS ESTA NOITE EM CAMBORIÚ E FAZ BLITZE EM FLORIANÓPOLIS APÓS MORTES DE POLICIAIS NESTA SEMANA

Polícia já identificou os dois homens que atiraram contra PM em Camboriú. Policial foi executado também em Joinville na segunda.



Por NSC TV
31/08/2017 19h56  Atualizado há 53 minutos



Sargento Abílio atacado ontem a noite






Após a morte de um sargento da Polícia Militar na noite de quarta-feira (30), a PM montou nesta quinta (31) barreiras pela cidade de Camboriú, no Litoral Norte, para marcar presença e buscar informações. A corporação afirmou que já identificou os dois suspeitos de terem atirado contra a vítima. Em Florianópolis, foram feitas blitze nesta quinta, como mostrou o NSC Notícias.

O homicídio ocorreu por volta das 20h15 no distrito de Monte Alegre. O sargento Abílio era da reserva e trabalhava de segurança em uma padaria quando foi assassinado.

Ele estava parado na porta do estabelecimento quando um homem começou a atirar contra ele. A vítima tentou reagiu, caiu no chão e foi baleada novamente. Um motorista esperava em um carro pelo atirador. O crime foi filmado por câmeras de segurança.

Este é o segundo policial militar morto nesta semana no estado. Na segunda (28), o cabo Joacir Roberto Vieira, de 43 anos, também morreu a tiros em Joinville, no Norte do estado. Ele estava de folga dentro de uma loja quando dois homens atiraram contra ele, segundo a Polícia Civil.

Cabo Joacir assinado friamente


Segundo o comando da PM, testemunhas e até mesmo criminosos apontaram a identidade dos suspeitos por meio de telefonemas e mensagens de celular. A ação pode ter envolvimento com grupos criminosos que atuam no estado.

"Há uma hipótese, que precisa ser investigada. Mas estamos trabalhando com essa hipótese", afirmou o comandante do 12º Batalhão da PM, tenente-coronel José Evaldo Hoffmann Junior. "Os bandidos atingiram o estado, uma corporação. Não estamos com medo", disse o comandante da 3ª Região da PM, coronel Cláudio Roberto Koglin.

O sargento Abílio tinha 51 anos, era casado, tinha três filhos e um neto. Trabalhou 30 anos na Polícia Militar e foi para a reserva em 2014.

O clima na cidade é de indignação. "A comunidade está revoltada", afirmou a pensionista Nidiê Seixas. "Estou me sentindo apavorado. Quem está fazendo a segurança está morrendo. Como fica o pessoal? Eu não posso fazer nada", afirmou outro morador, que não quis se identificar.

Operação em Florianópolis



            Operação esta sendo feita agora e irá se estender por toda a noite e madrugada



Pelo menos 30 policiais participaram de uma operação de patrulhamento em morros da capital. Eles abordaram pessoas suspeitas. A operação deve continuar pela noite.

Além dos dois policiais assassinados esta semana, dois detentos foram mortos no Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, entre a noite de quarta (30) e a manhã desta quinta. Em um dos casos, um companheiro de cela assumiu o crime para a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania.

O comandante da PM, coronel Paulo Henrique Hemm, divulgou um vídeo lamentando as mortes e pedindo aos policiais que estejam mais prevenidos. "A você, policial militar, peço que redobre todos os cuidados com sua segurança pessoal. Todo o mal que for feito a um policial militar será com legitimidade, técnica e legalidade repelido com o mais absoluto rigor".

Durante um evento no Norte da Ilha, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), foi questionado por jornalistas e disse que o Estado está fazendo o que pode para frear a violência. "Esta noite foi uma noite pesada de ações fortes da polícia.

Ela está toda concentrada e nós vamos reagir à altura para que toda a população tenha absoluta segurança. A polícia está trabalhando com a sua força máxima, com todas as informações para enfrentar essa situação que nos desafia neste momento", afirmou Colombo.


Fonte: G1


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