17 novembro 2017

BRASIL: Materiais ilícitos arremessados para dentro de presídio são apreendidos em Manaus/AM

Dentro dos pacotes foram encontrados 17 celulares, além de baterias, carregadores, chips e fones de ouvido.


Por G1 AM
17/11/2017 16h57  

Dentro dos pacotes foram encontrados 17 celulares, além de baterias, carregadores, chips e
fones de ouvido (Foto: Seap)


Três pacotes com materiais ilícitos foram arremessados da área externa para o interior do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174, foram apreendidos, na manhã desta sexta-feira (17).

Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), um homem, ainda não identificado, foi o autor do lançamento dos pacotes para dentro da unidade, com destino a área do gramado dos pavilhões. Entre os objetos proibidos dentro dos pacotes estavam 17 aparelhos celulares.

A ação aconteceu por volta das 9h, quando o policial que estava na guarita B da muralha do Ipat avistou o sujeito realizando o lançamento dos materiais, e avisou para o comandante da guarda externa que tinha efetuado três disparos de alerta para impedir a ação.

Os pacotes foram recolhidos em três áreas distintas: o primeiro na guarita do Ipat, o segundo ficou preso na concertina de contenção da muralha, em frente ao pavilhão A da unidade, e o último pacote caiu na área interna do pavilhão A, próximo ao espaço da ronda do agente de socialização da Umanizzare, que recolheu o terceiro pacote e entregou ao supervisor de plantão.

Ao abrirem os pacotes foram encontrados 17 aparelhos celulares, 15 chips, quatro carregadores, três baterias e três fones de ouvido. Todo o material foi encaminhado para a direção da unidade.
Suspeita

Sobre a suspeita do autor do arremesso, o secretário da Seap levanta a possibilidade da ação ter sido organizada por detentos do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj Semiaberto).

“A entrada de pessoas no ramal que dá acesso as unidades é controlado pela Força Nacional, que autoriza apenas funcionários, familiares nos dias de entrega de material e visita, e detentos do semiaberto. Como nas sextas as unidades prisionais não recebem familiares para entrega de materiais, trabalhamos com a suspeita do envolvimento de presos do semiaberto”, disse Cleitman Coelho.


Fonte: G1