02 dezembro 2017

NEM DEMOROU PARA DAR O MILHO: Agentes penitenciários encontram aparelho celular na cela do filho de desembargadora de MS

Breno Fernando Solon Borges voltou ao presídio em Três Lagoas (MS) por causa de indícios da Operação Cérberus. Ele estava em uma clínica de SP.


Por TV Morena
02/12/2017 20h44  


Filho de desembargadora voltou para o presídio de Três Lagoas (MS) no dia 22 de novembro



Durante uma revista de rotina neste sábado (2), agentes penitenciários encontraram um aparelho celular na cela do empresário Breno Fernando Solon Borges, filho da desembargadora e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), Tânia Garcia Borges.
O G1 não conseguiu contato com a defesa do empresário.

O empresário voltou a ser preso a unidade de segurança média, em Três Lagoas, município na região leste do estado, no dia 22 de novembro, por determinação da 2ª Vara Criminal em Três Lagoas com base nas investigações da Operação Cérberus.  Ele ficou cerca de quatro meses em uma clínica de reabilitação em Atibaia (SP), depois de conseguir a substituição de pena no Tribunal de Justiça.

A Agência de Administração Penitenciária (Agepen) informou que abriu procedimento disciplinar para apurar o caso. A Polícia vai investigar como o aparelho entrou no presídio.

A ocorrência é considerada uma falta disciplinar grave, por isso, Breno que estava em uma ala especial da penitenciária, onde ficam os presos que trabalham, foi transferido para uma cela isolada.

Jovem se complica depois de flagrado com celular, visto que é considerado falta grave dentro do Sistema Prisional



O motivo dessa prisão de Breno foi uma operação deflagrada pela Polícia Federal no dia 13 de junho deste ano, que desarticulou uma organização criminosa especializada no contrabando de armas e que planejava o resgate de um detento na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande.

Breno havia sido preso no dia 8 de abril deste ano, em Água Clara, região leste do estado, onde foi flagrado com 129,9 quilos de maconha, 199 munições calibre 7,62 e 71 munições calibre 9mm.

Mesmo preso, no dia 14 de julho, o juiz de Três Lagoas expediu mandado preventivo contra o empresário após analisar indícios que demonstraram a participação de Breno nas ações criminosas que desencadearam a operação da PF.


Fonte: G1