31 janeiro 2018

ENQUANTO ISSO, NA PARAÍBA: Policiais civis e agentes penitenciários fazem protesto em João Pessoa/PB

Categorias cobram pagamento por ponto cortado em paralisação feita em dezembro.



Por G1 PB
31/01/2018 11h41 


Protesto foi realizado na manhã desta quarta-feira no Centro de João Pessoa
(Foto: Hebert Araújo/TV Cabo Branco )


Policiais e agentes civis, policiais militares, bombeiros e agentes penitenciários realizaram um protesto nesta quarta-feira (31) devido ao corte no ponto que algumas categorias receberam durante a paralisação feita em dezembro de 2017. Na ocasião, as categorias cobravam melhorias salariais e de condições de trabalho.

De acordo com a presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol-PB), Suana Melo, o corte do ponto dos policiais foi abusivo. “Um corte abusivo, arbitrário, porque mostrou justamente que a gestão está sendo contra um movimento pacífico, ordeiro e legítimo dos policiais que lutam por dignidade salarial”, comentou.

O delegado-geral da Polícia Civil, João Alves, caso haja paralisação dos serviços nesta quarta-feira novamente, os pontos vão ser cortados. “A Polícia Civil está aqui para cumprir o que diz a lei”, arrematou.

Como parte da paralisação, os policiais estão participando um ato público no Centro de João Pessoa. Os manifestantes se reuniram no Lyceu Paraibano, para depois partir em caminhada em direção à Praça dos Três Poderes.

Segundo o vice-presidente da Aspol-PB, Valdeci Feliciano, além da questão salarial, a categoria protesta contra o tratamento dispensado aos policiais pelo governo. “Trabalhamos com um sistema ultrapassado, uma estrutura sucateada, um número mínimo de agentes e o governo ainda fecha as portas para o diálogo”, disse.

Em reunião realizada na última segunda-feira entre os policiais e o governo, a secretária de Administração do Estado, Livânia Farias, e o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão da Paraíba, Waldson de Souza, anunciaram um aumento de 5% para a categoria e o pagamento do restante da incorporação que falta, que será dividido em 18 meses.




Fonte: G1