Grupo de intervenção da Seap foi chamado para controlar o tumulto que já foi controlado. Detento foi ferido na panturrilha por um tiro de arma de borracha.
Por Marco Antônio Martins, G1 Rio
03/02/2018 18h58
Complexo Penitenciário de Gericinó em Bangu, Zona Oeste (Foto: Alba Mendonça/G1) |
Uma rebelião de detentos ocorreu, na tarde deste sábado (3), no presídio Jonas Lopes de Carvalho, conhecido como Bangu 4, na Zona Oeste do Rio. O tumulto começou quando um preso agrediu um agente penitenciário quando era levado para o isolamento. Outros detentos deram início ao tumulto, o que levou os agentes de plantão a acionarem o alarme. O Grupo de Intervenção Tática (GIT), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), foi chamado ao local para controlar o motim que foi encerrado com um detento ferido.
"O servidor foi conduzir ao isolamento um detento que infringiu a regra de segurança da unidade. O agente foi agredido dando início ao tumulto já que outros detentos se manifestaram. O GIT foi chamado para controlar a situação", contou Gutemberg de Oliveira, presidente do sindicato dos agentes penitenciários do RJ.
Segundo ele, um detento deixava o parlatório no momento do tumulto e foi atingido na panturrilha por um tiro de bala de borracha. O preso foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Gericinó, que atende na região do complexo penitenciário.
Há relato de que houve outros disparos de armas não-letais para o interior de uma galeria da unidade. O traficante Celso Luís Rodrigues, o Celsinho da Vila Vintém, está preso na unidade.
"A ordem foi restabelecida e a unidade continua como antes: superlotada e com poucos servidores. Continuamos administrando o caos", afirmou Gutemberg.
A Seap não se pronunciou até o momento.
No início da tarde, uma fuga de cinco detentos aconteceu no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, no Norte Fluminense.
Fonte: G1