23 fevereiro 2018

UM A MENOS NAS RUAS : Foragido desde 2006, preso em casa de luxo por tráfico figurava na lista dos mais procurados de SP

Ronaldo Calado Mendonça, o Ronaldinho, é acusado de coordenar ataques a Bauru (SP). Ele vai responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, estelionato e incêndio criminoso.





Por G1 Bauru e Marília
23/02/2018 12h07  Atualizado há 56 minutos

Site da Polícia Civil traz foto de Ronaldo Calado Mendonça entre procurados (Foto: Reprodução)




A Polícia Militar prendeu um criminoso que figurava na lista dos mais procurados do Estado de São Paulo. Acusado de coordenar ataques de uma facção criminosa em Bauru (SP), em julho de 2006, Ronaldo Calado Mendonça, conhecido como Ronaldinho, foi preso no último sábado (17), na cidade de Caraguatatuba (SP), por tráfico de drogas.

Ele chegou a figurar entre os 10 mais procurados do Estado, em 2014. Ele foi preso após uma denúncia de tráfico de drogas em uma casa de luxo no Jardim Britânia. De acordo com a PM, ele comandava uma rede de tráfico em Caraguatatuba.

Ataques em Bauru

Ronaldinho é acusado de comandar ataques em Bauru em 2006, para onde foi transferido depois de ser preso em Alagoas.


Ronaldinho foi preso em 2006, em Alagoas, por participação em facção criminosa (Foto: Arquivo)





Ele foi denunciado por ser o mentor de uma série de ataques na cidade, quando delegacias e a vara de execuções criminais foram alvejadas e transportes coletivos incendiados. No mesmo ano, no entanto, fugiu do Centro de Detenção Provisória e estava foragido desde então.

O Governo do Estado chegou a oferecer uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levassem à prisão, que aconteceu 12 anos depois de sua fuga.

Na ação, ele tinha R$ 3,5 mil em moeda de várias nacionalidades, além de vários documentos de identidades diferentes e 23 celulares, que ele usava para despistar a polícia.

Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória da cidade e vai responder por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, estelionato e incêndio criminoso.



Fonte: G1