Presos solicitam que sejam religadas a energia e a água do local, bem como a presença de representantes dos Direitos Humanos e de pastorais religiosas. Três defensores públicos seguem mantidos como reféns.
Por G1 Presidente Prudente
27/04/2018 06h22 Atualizado há 30 minutos
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| Defensores públicos são mantidos como reféns dentro da Penitenciária de Lucélia (Foto: Reprodução/TV Globo) |
A rebelião na Penitenciária de Lucélia, que começou por volta das 14h20 de quinta-feira (26), segue sem previsão de término nesta sexta feira (27). Às 22h as negociações foram encerradas e foram retomadas por volta das 6h, conforme a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), entretanto, ainda não há acordo. Toda a unidade foi tomada pelos detentos e três defensores públicos são mantidos como reféns no interior da unidade.
Há presos feridos dentro da unidade prisional, mas a entrada do Corpo de Bombeiros não foi autorizada pelos rebelados para que o socorro fosse realizado, segundo a TV Fronteira. A SAP não confirma a informação.
Equipes do Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) seguem de prontidão no local.
A rebelião de presos começou na tarde de quinta-feira. Três defensores públicos que realizavam uma visita de rotina ao local foram feitos reféns, o que foi confirmado ao G1 pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Também foram observados focos de incêndio dentro da unidade.
A Polícia Militar foi acionada e mandou equipes para o local. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR), que é uma espécie de "tropa de elite" para atuação em situações críticas no sistema prisional paulista, também foi acionado para o atendimento da ocorrência e tentar controlar o motim.
Familiares de presos, que estão nas proximidades da unidade prisional, informaram que os rebelados reivindicam melhores condições para o cumprimento de suas penas na unidade
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| Presos se rebelam na Penitenciária de Lucélia (Foto: Reprodução/TV Globo) |
De acordo com as informações da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), a Penitenciária de Lucélia possui capacidade para abrigar 1.440 presos, mas atualmente conta com uma população carcerária de 1.820 homens.
A unidade também dispõe de uma ala de progressão penitenciária, que tem capacidade para 110 presos e abriga atualmente 126.
Rebelião já dura mais de 18 horas, GATE e Choque da PM de São Paulo chegam para atuar nas operações
A rebelião iniciada por volta das 14h de ontem (26) na Penitenciária de Lucélia e que já dura mais de 18 horas e mobiliza um grande número de policiais militares, agentes e demais órgãos ligados à segurança pública da região.
Apesar de todos os esforços e negociações visando o encerramento da rebelião, as tentativas foram encerradas por volta das 22h e seriam retomadas na manhã de hoje.
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| Veiculo do choque chegando |
O Grupo de Ações Táticas e Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo foram acionados e se deslocaram com o uso de avião até Presidente Prudente, além de ônibus e veículos e já se encontram na sede da 2ª Companhia de Polícia de Adamantina devendo se deslocar a qualquer momento para a Penitenciária de Lucélia caso seja necessário a atuação destes grupos especializados.
A Cavalaria e Helicóptero Àguia da Polícia Militar também estão presentes no local e realizam patrulhamentos junto às viaturas de solo. Um grande número de policiais continua atuando na ocorrência.
TODA A UNIDADE ESTÁ TOMADA E REFÉNS CONTINUAM COM OS DETENTOS
A unidade prisional continua tomada pelos detentos e a informação é de que os reféns, três defensores públicos continuam sendo feitos de reféns.
Também obtivemos a informação ainda não confirmada oficialmente de que existem pessoas feridas no interior da penitenciária.
SEM ÁGUA E ENERGIA, PRESOS SOLICITAM OS DIREITOS HUMANOS E PASTORAIS RELIGIOSAS
As informações obtidas pela nossa reportagem no início da manhã de hoje, são de que a o fornecimento de água e energia da unidade prisional foram interrompidos.
Os presos solicitam além da retomada do fornecimento de água e energia elétrica, a presença de representantes dos direitos humanos, pastorais religiosas e inclusive da imprensa.
Continuamos acompanhando os trabalhos de negociação e mais informações a qualquer momento em nossos portais na internet.
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| Veículos do Choque e do Gate estão nas imediações da U.P. |
Fonte: G1
