14 julho 2018

VÍDEO : Diretor de penitenciária atira com balas de borracha e reage a injusta agressão de detento, em Ceres/GO

Após reação, detento foi imobilizado por agentes prisionais. Administração Penitenciária justificou que servidor ‘respondeu à gravidade do momento’, já que havia risco de rebelião.













Por Vanessa Martins, G1 GO
14/07/2018 14h09  


Diretor de presídio atira contra detento em cadeia de Ceres
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)



Imagens de câmeras de monitoramento mostram quando o diretor da Unidade Prisional de Ceres, no Entorno do Distrito Federal, atira algumas vezes contra uma preso, que reage e toma arma dele, depois é imobilizado e recebe um chute do servidor (assista abaixo). A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que os disparos foram “necessários” porque havia risco de rebelião e que, após a reação do detento, ele foi imobilizado por agentes.

O detento que recebeu os disparos e os chutes recebeu assistência e “responderá administrativa e criminalmente por sua conduta”, de acordo com a DGAP.

A gravação mostra, inicialmente, um grupo de presos dentro da cela enquanto um deles discute com alguém que é não é possível ver pelas imagens. Em seguida, um homem aparece armado entrando no local, o que espanta todos os detentos, menos um. O servidor armado foi identificado pela DGAP como sendo o diretor da prisão.



                 
                    Vídeo mostra diretor de cadeia atirar contra preso, que reage e pega arma, em Ceres



O diretor, então, dispara quatro vezes em direção ao único preso que não se afastou. Após alguns tiros, o detento pega a arma do servidor e é imobilizado em seguida. O diretor, então, vai atrás e dá um chute no preso.

O órgão justificou que “houve atos de desobediência e de resistência”, portanto, “foi necessário o uso de arma menos que letal para contenção dos presos”. A DGAP disse ainda que a conduta do diretor foi adequada porque “as consequências poderiam ser drásticas para os servidores, que corriam risco de se tornarem reféns e de ter como consequência uma rebelião no local”.



Fonte: G1