26 outubro 2018

PARABÉNS AOS SERVIDORES E AO GIT : Rebelião em presídio do complexo penitenciário de Bangu é controlada

Segundo a secretaria de Administração Penitenciária, 15 detentos se envolveram em um motim e fizeram três pessoas reféns.








Por G1 Rio
26/10/2018 15h48 

Complexo Penitenciário de Gericinó em Bangu, Zona Oeste — Foto: Alba Mendonça/G1



A rebelião no presídio Bangu 4, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, foi controlada por volta das 15h30 desta sexta-feira (26). Segundo a secretaria de Administração Penitenciária (Seap), cerca de 15 presos se envolveram no motim e fizeram três pessoas reféns. Todos foram liberados.

De acordo com informações da pasta, internos no Presídio Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4) estavam na área técnica da unidade e iniciaram um motim. A área, de acordo com a Seap, fica fora das galerias, onde ficam cerca de 60 presos que sofrem algum tipo de ameaça.

Eles reivindicam a transferência para outra unidade. Todos pertencem a facção criminosa PCC. Os demais detentos do presídio permaneceram nas galerias, que têm cerca de 2.900 pessoas.

A secretaria informou ainda que o subsecretário de Gestão Operacional foi para o presídio acompanhar a negociação da equipe especializada da Seap. "O Grupamento de Intervenção Tática (GIT) está de prontidão no local e o Serviço de Operações Especiais (SOE) já cercou a unidade", comunicou a pasta.

Também segundo a Seap, o secretário de Estado de Administração Penitenciária, David Anthony, foi para o local e acionou o Gabinete de Crise do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Também foi solicitado apoio da Polícia Militar para a segurança externa do Complexo Penitenciário de Gericinó e o espaço aéreo do presídio está bloqueado.

Entrada do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste/ (Foto: Bruno Gonzalez/Agência Globo






Outros casos

Não é o primeiro caso que envolve tumulto com reféns este ano no presídio Jonas Lopes em Bangu. Em agosto, um agente penitenciário foi feito refém, por 25 minutos, por três detentos. O funcionário fazia uma vistoria nas galerias quando foi pego pelos presos.

Em fevereiro, uma rebelião começou quando um preso agrediu um agente penitenciário quando era levado para o isolamento. Outros detentos deram início ao tumulto, o que levou os agentes de plantão a acionarem o alarme. O Grupo de Intervenção Tática (GIT), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), foi chamado ao local para controlar o motim que foi encerrado com um detento ferido.




Fonte: G1