Portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22). Ação será exclusiva na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.
Por Valéria Oliveira, G1 RR
22/11/2018 15h03
Penitenciária Agrícola de Monte Cristo fica na zona Rural de Boa Vista — Foto: Inaê Brandão/G1 RR/Arquivo |
O Ministério da Segurança Pública autorizou o emprego da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior unidade prisional de Roraima. A portaria, assinada pelo ministro Raul Jungmann, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22).
A medida, segundo Paulo Macedo, secretário estadual de Justiça e Cidadania, tem o objetivo de garantir segurança e dar continuidade à obra de reforma penitenciária agrícola.
Os agentes federais ficarão no estado por 90 dias a contar da data de publicação da portaria. Eles atuarão em atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de presos. O trabalho será especificamente em Monte Cristo, na zona Rural de Boa Vista.
A operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do governo do estado.
Na portaria, não consta o número de agentes que serão enviados ao estado. A quantidade, segundo o texto do Ministério, "obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação".
Na semana passada, o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Paulo Macedo, disse que 120 homens da FTIP seriam enviados ao estado. Na ocasião, Macedo afirmou ainda que a medida não tem relação com o acordo de gestão compartilhada das unidades prisionais do estado com a União.
A reforma de Monte Cristo, orçada em R$ 3,5 milhões, teve início em maio de 2017 e foi paralisada em janeiro deste ano, por questões financeiras e de seguranças dos trabalhadores da empresa executora, segundo informou a Secretaria de Infraestrutura (Seinf) na época.
Força-tarefa de Intervenção Penitenciária
O grupo é formado por agentes penitenciários federais, estaduais e do Distrito Federal e atua em apoio aos governos estaduais em situações extraordinárias de grave crise no sistema penitenciário.
Fonte: G1