01 dezembro 2018

Homem é preso com dinamite e polícia suspeita que ele queria explodir muros de penitenciária em MT

A Polícia Civil investiga a possibilidade de que Carlos Eduardo Aquino da Costa Santos resgataria presos de alta periculosidade que estão na Mata Grande.







Por Emerson Sanchez, TV Centro América
01/12/2018 09h48


Carlos Eduardo Aquino da Costa Santos foi preso com 24 bananas de dinamite.
Foto: Emerson Sanchez/TVCA




A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, prendeu um jovem de 20 anos, nessa sexta-feira (30), flagrado com mais de 20 bananas de dinamite, com capacidade de explodir os muros da Penitenciária Mata Grande.

A Polícia Civil investiga a possibilidade de que Carlos Eduardo Aquino da Costa Santos resgataria presos de alta periculosidade que estão na Mata Grande.

A suspeita é de que ele tenha ligação com uma organização criminosa que age dentro e fora dos presídios do estado.

Nos últimos cinco meses, Carlos teria praticado pelo menos dez roubos na cidade.

A suspeita é de que ele tenha ligação com uma organização criminosa que age dentro e fora dos presídios do estado.

Os policiais apreenderam 24 bananas de dinamite de fabricação caseira, cada uma com capacidade para detonar
um caixa eletrônico inteiro. — Foto: Emerson Sanchez/TVCA





Na casa dele, os policiais apreenderam 24 bananas de dinamite de fabricação caseira, cada uma com capacidade para detonar um caixa eletrônico inteiro.

A polícia chegou até ele por causa de um revólver, calibre 38, que foi roubado recentemente em uma cidade vizinha.

Também foram apreendidos na casa do suspeito um rádio que capta a frequência da polícia, além de munições intactas e também deflagradas.

Em depoimento, o suspeito confessou os crimes e disse que comprou as bananas de dinamite em Cuiabá., mas não revelou onde e quando elas seriam utilizadas. A linha de investigação da polícia trabalha com as hipóteses de que o artefato seria usado para explodir caixas eletrônicos ou os muros da penitenciária Mata Grande, que abriga atualmente cerca de 1,4 mil detentos.

O suspeito deve responder por posse de explosivos, posse irregular de arma restrita e receptação.




Fonte: G1