SOMOS A POLÍCIA PENAL

Profissionais invisíveis que garantes a segurança da sociedade.

QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

29 setembro 2018

PARABÉNS A EQUIPE, ATENTOS A TUDO : Companheira de detento é flagrada tentando entrar com celular no CDP de Sorocaba/SP

Servidores encontraram o aparelho e um chip dentro da sacola de uma mulher de 23 anos. Detento foi isolado preventivamente.






Por G1 Sorocaba e Jundiaí
29/09/2018 16h12  

Companheira de detento é flagrada tentando entrar com celular no CDP Sorocaba
 Foto: Divulgação


Uma mulher de 23 anos foi flagrada ao tentar entrar com um celular e um chip no Centro de Detenção Provisória de Sorocaba (SP), neste sábado (29).

Conforme a administração do local, os servidores revistaram os pertences da companheira de um detento de 35 anos e localizaram os equipamentos dentro da bolsa dela.

A visita foi encaminha ao plantão policial para registro da ocorrência e o detento foi isolado preventivamente.

Ainda conforme a administração da prisão, um procedimento administrativo será instaurado para apurar responsabilidades.

Servidores encontraram um celular e um chip dentro da sacola da mulher
 Foto: Divulgação



Fonte: G1

Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

PARABÉNS A EQUIPE, ÓTIMO TRABALHO : Jovem é presa ao tentar entrar com cocaína na vagina na P II de Itirapina/SP

Ela carregava uma porção com 110 gramas da droga e foi flagrada em body scanner.





Por G1 São Carlos e Araraquara
29/09/2018 16h40  

Mulher foi pega com uma porção com 110 gramas de cocaína
Foto: P II de Itirapina/Divulgação





Uma jovem de 20 anos foi presa após tentar entrar com 110 gramas de cocaína escondidas na vagina, na Penitenciária 2, em Itirapina, durante uma visita ao companheiro neste sábado (29).

Os agentes da unidade identificaram que a visitante carregava algo suspeito no corpo quando ela passava por revista no aparelho body scanner. Uma roupa especial foi oferecida a ela para a repetição do procedimento e a imagem gerada continuava a sinalizar algo suspeito.

Questionada, a visitante confessou que carregava a droga na vagina. A Polícia Militar foi chamada e a mulher foi conduzida à delegacia e vai responder por tráfico de drogas.

Será instaurado um procedimento investigatório disciplinar para apurar se houve cumplicidade do companheiro dela que está preso.


Fonte: G1


Parabéns a Todos os Servidores e a Equipe por este excelente trabalho, que mesmo sem o reconhecimento e a falta de respeito do Governo, continuamos a demonstrar nosso profissionalismo e empenho em todos os trabalhos realizados, seja nas revistas pessoais, revistas por Body Scanner, Raio-X, de Jumbos, também por Sedex e nas muralhas, eles os governantes são passageiros, efetivos e titulares de cargos somos Nós. Não seremos irresponsáveis como ele.

27 setembro 2018

QUEREM FAZER AS CADEIAS GERAR LUCRO PARA ELES : Candidatos que prometem privatizar sistema penal contrariam regra da ONU

Tratado internacional estabelece princípios e práticas para tratamento de presos e gestão das unidades prisionais.









Postado em : 26/09/2018


Interesses escusos empresariais podem estar por trás das falas de privatização





Durante as eleições, os candidatos que prometem privatizar o sistema penitenciário estão contrariando uma regra da ONU, a Organização das Nações Unidas.

Elaborado em 2015, o documento “Regras de Mandela” recomenda aos governos que os funcionários do sistema penal devem trabalhar em período integral como agentes profissionais e servidores públicos.

Segundo a ONU também é necessário que os agentes tenham a “estabilidade no emprego”. Além disso, “o salário deve ser suficiente para atrair e reter homens e mulheres compatíveis com o cargo” e “os benefícios e condições de emprego devem ser condizentes com a natureza exigente do trabalho”.

As Regras de Mandela incorporaram novas referências dos direitos humanos em suas recomendações. Elas vieram substituir as Regras Mínimas para o Tratamento de Presos, o primeiro documento no âmbito das Nações Unidas a conter diretrizes sobre encarceramento.

Esse primeiro conjunto de especificações foi adotado pelo Primeiro Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinqüentes, realizado em Genebra em 1955.

Na época da aprovação das regras de Mandela o então presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que o Governo Brasileiro havia participado “ativamente” das negociações e da aprovação das novas regras, mas “até o momento não está essa normativa repercutida em políticas públicas no país, sinalizando o quanto carece de fomento em nosso país a valorização das normas de direito internacional dos direitos humanos”.

Complexo penitenciário deverá receber mais de tres mil detentos - Pedro Silveira / Agência O Globo



O que prometem os candidatos?

As propostas de privatizar o sistema prisional repercutem tanto nos candidatos ao governo de São Paulo, quanto à presidência da República.

Na esfera estadual, quem mais se destaca nas promessas é João Dória (PSDB). Em seu plano de governo ele cita que vai aumentar o número de vagas no sistema carcerário, “com as PPPs” (parcerias público-privadas), para que o detento/reeducando trabalhe para permitir a sua reinserção na sociedade e diminuir a reincidência.

Em sabatina realizada pelo Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan, ele especificou a proposta, afirmando que, se eleito, vai usar o modelo de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.

“É um modelo de privatização”, disse o candidato. “O complexo de Ribeirão das Neves não tem fuga, não tem celular, não tem nenhuma manifestação interna dentro do complexo prisional, e nem acesso a nenhum tipo de arma. A administração é privada”, completou.

Outro candidato a governador de São Paulo que tem abordagem parecida é Rogerio Chequer, do partido NOVO. O candidato refere-se ao sistema prisional em seu plano de governo, dizendo que, caso eleito, vai analisar parcerias para construção e gestão de presídios “de forma mais eficiente e humana com segmentação por periculosidade”.

Os candidatos à presidência da República também se manifestaram sobre o sistema penitenciário brasileiro. João Amoêdo, também candidato do partido NOVO, colocou no seu plano de governo a proposta de “construção, manutenção e gestão de presídios em parceria com o setor privado”.

José Márcio Camargo, coordenador econômico da campanha de Henrique Meirelles (MDB), afirmou a necessidade de reformar o sistema penitenciário.

“A ideia é construir penitenciárias novas, fazer com que a parte de construção e hotelaria (cama, mesa, banho e limpeza), sejam privatizadas via parcerias público-privadas e a parte de segurança se mantenha com o Estado”, resumiu Camargo, que foi um dos economistas que trabalhou na elaboração do programa “Uma Ponte Para o Futuro”, lançado pelo então PMDB em 2015.

O representante de Meirelles deu a declaração durante evento em Brasília no final de agosto, que reuniu representantes dos presidenciáveis para discutir propostas para a segurança pública. O debate foi organizado pelo Monitor da Violência, parceria do G1 com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP).

Paulo Guedes, coordenador do programa econômico do candidato Jair Bolsonaro (PSL), deu declarações sobre o papel do poder público no sistema penal.

“Me explica por que tem que ser público?”, questionou Guedes ao lado de Bolsonaro, quando perguntado se os presídios deveriam ser privatizados. Bolsonaro disse “aí tem um problema” e iria começar a responder, quando parou para ouvir a explicação de Guedes.

Ambos participavam de uma entrevista transmitida pela página oficial do candidato no Facebook e pelo canal do PSL no Youtube.

Diferente do que se apregoa existem fugas sim no presídio de Ribeirão das Neves


Privatização sistema penitenciário

O primeiro e até hoje único presídio brasileiro construído e administrado por empresa privada através de parceria público-privada é o de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais. A empresa responsável pela construção e gestão do complexo tem o direito de administrá-lo por 27 anos.

No complexo de Ribeirão das Neves não entram presos por estupro nem integrantes de facções criminosas. Nos presídios mineiros administrados pelo governo do estado, cada preso custa, em média, R$ 2,7 mil por mês. Em Ribeirão das Neves, o valor repassado pelo Estado para a empresa Gestores Prisionais Associados é de, em média, R$ 3,5 mil mensais para cada detento.

O SINDCOP é contra as iniciativas de privatização do sistema prisional. "Somos totalmente contra o sistema de PPP em que a atividade-fim, no caso a segurança, seja feita por outras instâncias que não o Poder Público", afirmou o presidente da entidade, Gilson Pimentel Barreto.

Segundo Barreto, "o Estado acaba muitas vezes querendo se eximir de suas responsabilidades, de garantir a efetiva execução e cumprimento da pena, passando algumas demandas para a iniciativa privada, mas como apontam as próprias normativas da ONU, é preciso o Estado se fazer presente, não só para garantir o bem-estar da sociedade, mas também a dignidade do sentenciado e a segurança e valorização do servidor", destaca.

Para Paulo Cesar Malvezzi Filho e Valdir João Silveira, representantes da Pastoral Carcerária, o movimento contra as privatizações de presídios é um tema de “raro consenso”, reunindo “a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sindicatos de agentes penitenciários, organizações de defesa dos direitos humanos, o Departamento Penitenciário Nacional, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, e até o insuspeito Banco Mundial”.

Segundo os autores, essas organizações e instituições têm questionado fortemente as iniciativas de privatização na área prisional.





Fonte: Sindcop

26 setembro 2018

Operação Extramuros desmantela ‘QG do crime’ em Presidente Bernardes, objetivo era colocar drogas nas Penitenciárias

Segundo a Polícia Civil, os envolvidos articulavam a entrada de drogas em uma das penitenciárias da cidade.








Por João Alberto Pedrini, G1 Presidente Prudente
26/09/2018 11h57  

Operação Extramuros foi realizada nesta quarta-feira (26) — Foto: Cedida/Polícia Civil



A Polícia Civil cumpriu 12 mandados de prisão – nove deles na região de Presidente Prudente – por tráfico de drogas e associação criminosa em uma operação deflagrada nesta quarta-feira (26) para desmantelar uma quadrilha que atuava no comércio de entorpecentes em Presidente Bernardes.

Segundo o delegado Daniel Aparecido Viudes, os envolvidos articulavam a entrada de drogas em uma das penitenciárias da cidade. Ele disse que toda a operação da quadrilha funcionava em uma casa localizada num bairro periférico do município, numa espécie de “QG do crime”.

A ação contava com a participação de presos que cumprem pena na unidade prisional de Presidente Bernardes.

O setor de inteligência da polícia conseguiu identificar que a articulação do crime ocorria a partir das ordens dos detentos.

As investigações levaram o nome de Operação Extramuros.

Operação Extramuros foi realizada nesta quarta-feira (26) — Foto: Cedida/Polícia Civil



Detentos

Os mandados envolvem seis detentos que já cumprem pena na Penitenciária Silvio Yoshihiko Hinohara, em Presidente Bernardes.

Não há envolvimento de presos que estão no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP), que tem o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e que já abrigou presos de alta periculosidade como Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e Marcos Willians Herbas Camanho, o Marcola, apontados como chefes de facções criminosas que atuam dentro e fora dos presídios.

Outras seis pessoas foram presas na operação: um homem e uma mulher em Presidente Bernardes e uma mulher em Presidente Prudente, além de mais duas mulheres e um homem --em São Paulo, Guarulhos e Sumaré.

Foram apreendidos na operação, ainda, 18 celulares, documentos, um notebook, uma balança de precisão e 15 porções de maconha.

A Polícia Civil informou que o trabalho de inteligência apurou que os envolvidos, alvos da operação, tramavam a entrada no presídio de uma nova droga, chamada k4, espécie de maconha sintética, mais danosa e mais perigosa do que a tradicional maconha.

Operação Extramuros foi realizada nesta quarta-feira (26) — Foto: Cedida/Polícia Civil



Intramuros

O delegado afirmou que as investigações apontam que as ordens para o tráfico eram dadas de dentro da unidade prisional.

“Eles [os detentos] comandavam o tráfico que ocorria fora do presídio. E determinavam a entrada ilícita de drogas [k4, maconha e cocaína], celulares e até de estimulantes sexuais no presídio”, disse Viudes.

De acordo com ele, o trabalho, agora, é identificar outros envolvidos, não só na região de Presidente Prudente, mas também em outros municípios paulistas.

Há uma mulher foragida.

Todas as prisões são temporárias, com duração de 30 dias.



Fonte : G1

24 setembro 2018

MAS ELE NÃO FEZ ISSO, É CALÚNIA...: Ministério Público abre inquérito contra Alckmin para investigar desapropriação que beneficiou familiares

Procurador Marcelo Milani quer esclarecimentos sobre denúncia feita em reportagem da Folha.








Mônica Bergamo
Jornalista e colunista.
24.set.2018 às 15h11

Os candidatos do PSDB a presidência Geraldo Alckmin e ao governo do estado João Doria realizam carreata
na zona zul de São Paulo neste domingo(24)Nelson Antoine/Folhapress




O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou nesta segunda (24) um inquérito contra o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para apurar as denúncias feitas pela Folha sobre supostas irregularidades nos dois decretos que levaram a desapropriações de terrenos envolvendo familiares do ex-governador de SP, informa Bruna Narcizo.

De acordo com a reportagem, Alckmin realizou duas desapropriações em 2013 e 2014 que atingiram propriedades de Othon Cesar ribeiro, sobrinho do tucano. Eles teriam recebido ao menos R$ 3,8 milhões.

O promotor Marcelo Milani pediu a abertura da investigação e deu um prazo de 20 dias para que Alckmin, o sobrinho e a concessionária se manifestem sobre as acusações. ​

O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) em campanha em Salvador acompanhado do prefeito ACM Neto (DEM)
 - Franco Adailton/Folhapress



Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, por meio de sua assessoria, que não interferiu no traçado do contorno de São Roque e que é "descabida e ofende o bom senso" a ideia de que o processo de desapropriação foi conduzido "apenas para beneficiar parentes do ex-governador".

O tucano disse também que assinou centenas de decretos de utilidade pública e de desapropriação, "todos eles amparados em pareceres técnicos dos órgãos responsáveis e em parecer jurídico da Procuradoria Geral do Estado", segundo nota de sua assessoria.





Fonte: Folha de São Paulo

QUE SIRVA DE EXEMPLO PARA OUTROS CRIMINOSOS : Norambuena: recorde de 16 anos na solitária

Condenado a três décadas de prisão, guerrilheiro está no Presídio Federal de Mossoró.







       
Felipe Resk, O Estado de S.Paulo
23 Setembro 2018 | 03h00


No Brasil, ele cumpre pena por associação criminosa, tortura e sequestro do publicitário Washington Olivetto
 Foto: 04-02-2002 / ROBSON FERNANDES/Estadão




SÃO PAULO - Preso no Brasil desde 2002, o guerrilheiro chileno Mauricio Hernández Norambuena aparece visivelmente contrariado. Com algema nos punhos, ele se senta de frente para a câmera e começa a discutir com um agente assim que se inicia a gravação da audiência, no fim de 2017, sobre o sumiço de Bigote, um ex-membro da Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR) – antigo braço armado do Partido Comunista do Chile –, ocorrido na década de 1980.

Por videoconferência, o juiz federal tenta chamar sua atenção. “Boa tarde, senhor Norambuena. Tudo bem?”, indaga em português pausado, como se lesse cartilha de alfabetização. Recluso em uma sala com grades nas janelas, o chileno responde: “Não está tudo bem, não”.

Norambuena – ou comandante Ramiro – não quer falar. Tem 60 anos e ostenta uma careca proeminente, além de pelancas que começam a lhe marcar o pescoço. No Brasil, cumpre pena por associação criminosa, tortura e sequestro do publicitário Washington Olivetto, que passou 53 dias no cativeiro em São Paulo, submetido a regras rígidas e a uma música contínua, em 2001. Procurado, Olivetto não quis falar com o Estado sobre o episódio.

O sequestrador tem outras duas condenações à prisão perpétua no Chile: uma pelo assassinato do senador Jaime Guzmán, aliado do ditador Augusto Pinochet, e outra pelo sequestro de Cristián Edwards, herdeiro do jornal El Mercurio, ambos em 1991. A ficha corrida fora do Brasil também conta com a fuga de presídio de segurança máxima em um helicóptero, classificada como “cinematográfica”.

“O senhor sabe me dizer se eu tenho direito de estar com advogado aqui?”, indaga Norambuena. O juiz nega. Ele havia sido chamado como testemunha, não réu, justifica. E continua. Se ficar em silêncio, poderia cometer “desacato”, pela legislação do Chile, ou “falso testemunho”, pela brasileira. “Seria interessante que vossa excelência também alertasse que ele pode sofrer sanções, inclusive dentro do próprio presídio”, intervém um procurador federal.

Onze minutos de quiproquó depois, o juiz lê as questões da Justiça do Chile. São dez: em que circunstâncias Norambuena conheceu Luis Eduardo Arriagada Toro, o Bigote? Saberia dizer se Bigote, como membro da FPMR, participou do sequestro de um general e do atentado contra um procurador? Teria conhecimento se foi a própria cúpula da FPMR que investigou e condenou Bigote à morte? E daí por diante. Para todas, Norambuena diz: “Não vou falar”.

Algemado, chileno é questionado sobre relação com Bigote: ‘Não vou falar’ Foto: Reprodução




Tranca dura

O alerta do procurador tinha motivo. Recolhido no Presídio Federal de Mossoró (RN), Norambuena é o preso há mais tempo mantido em solitária no Brasil: 16 anos. Fernandinho Beira-Mar, o mais próximo, está isolado há 15 anos. Líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, nunca saiu do sistema estadual e só teve passagens pelo Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) – a maior de 360 dias.

Em 2006, Norambuena e Marcola foram contemporâneos de RDD em São Paulo. No regime, o detento fica sozinho e tem direito a uma hora diária de banho de sol. O sequestrador passou cinco anos lá, mesmo sem ter cometido falta disciplinar; o líder do PCC, um mês.

Em 2007, foi transferido para Catanduvas (PR), iniciando um périplo pelas quatro unidades federais. Em Mossoró, a mais distante de Valparaíso, onde nasceu, Norambuena fica numa cela de 7 m², sem TV ou jornais. Tem direito a sol no pátio duas horas por dia, com poucos presos.

Rotina na prisão

No sistema prisional, Norambuena nunca trabalhou. Só no federal, teve cinco faltas imputadas, entre elas por ser flagrado com um chocolate na cela. A idade, o corpo castigado por treinamento de guerrilha e uma operação recente no joelho lhe dificultam os exercícios físicos. A rotina são cartas e livros, aprovados pela diretoria. Segundo familiares, foram mais de mil – mas só cinco teriam sido incluídos na remissão de pena. Para fichamentos, se recusa a ler o escritor de autoajuda Augusto Cury.

Foi condenado a 16 anos no Brasil, mas a pena subiu para 30 em segunda instância. Da prisão, assinou o livro Um Passo à Frente: Fala o Comandante Ramiro da FPMR, escrito por ghost writer e lançado no Chile em 2016. O texto aprovado por ele está sendo traduzido para o português. Nele, diz: “Sou duplamente castigado: por minha condenação e pelo regime a que estou submetido (...) O mais complexo é manter a lucidez”.

Em reunião com juristas, Laura conta que visita o irmão periodicamente: ‘O regime é desumano.’
 Foto: ALEX SILVA/ESTADAO


A cada três ou quatro meses, sua irmã, a médica Laura Norambuena, de 54 anos, vem de Valparaíso. “O regime é desumano. Mauricio está desesperançado”, diz. Para ela, não há por que mantê-lo em segurança máxima, pois não existe inquérito apontando que cometeu crime de dentro da prisão. “Ele é punido pelo que fez no Chile, não aqui. Minha leitura é que sempre querem deixá-lo mais só.”

Há duas semanas, ela se reuniu com juristas no Largo de São Francisco, em São Paulo, onde ocorreu ato para lembrar os 45 anos do golpe militar no Chile e pedir “liberdade para Norambuena”. “Há um quadro de persecução contra ele ofensivo ao direito individual”, avalia o professor de Direito Penal da USP Sérgio Salomão Shecaira, que analisou os autos. Antonio Fernando Moreira, advogado do chileno, diz que ele teria direito a progressão de regime desde 2011 e que tentou soltá-lo por habeas corpus. “O argumento para negar varia. Não tem ato novo, é pela pessoa. Como se eternamente fosse um risco.”

Por se tratar de “excepcionalidade”, a permanência no sistema federal deve durar até um ano. A renovação tem de ser solicitada por órgão competente e aprovada pela Justiça. Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) diz que pediu transferência do preso e o mantém fora de seu sistema “por se tratar de uma questão diplomática, que transcende a esfera estadual”. “Há conflito na legislação penal entre dois países. Norambuena foi condenado à prisão perpétua no Chile, pena que inexiste no Brasil”, diz a SAP.

O mais recente parecer do Ministério Público Federal pede para negar o semiaberto a Norambuena. No documento, o procurador regional da República Adílson Paulo Prudente do Amaral Filho diz que “há indícios de efetiva participação do apenado na organização criminosa PCC”, além de citar a fuga do presídio. “Não há como manter um condenado, reconhecido ‘ex-guerrilheiro’, dono de toda sorte de conhecimento sobre técnicas militares e de guerrilhas, hábil em persuadir e altamente capaz de liderar, em prisão comum”, escreveu o juiz federal Walter Nunes da Silva Junior, ao aprovar a última renovação de pena, em dezembro.





Fonte: Estadão

Policia apreende drogas que iriam para unidades prisionais na cidade de Pacaembu/SP

Mulher esconde cocaína em caixas de sabão em pó e é detida pela polícia em Pacaembu. Operação conjunta ocorreu nesta sexta-feira (21) na cidade. Equipes também apreenderam porções de maconha.







Por G1 Presidente Prudente
22/09/2018 

Operação conjunta resultou em apreensões em Pacaembu — Foto: Polícia Militar/Cedida



A ação policial que mais uma vez teve como foco a vistoria em casas, pousadas, hotéis e outros locais que costumam abrigar visitantes das unidades prisionais na cidade foi realizada na tarde de sexta-feira (21). Esta operação conjunta das polícias Civil e Militar em Pacaembu apreendeu, nesta sexta-feira (21), uma mulher de 24 anos por tráfico de drogas.

Com ela, foram encontrados cocaína, que estava escondida em quatro caixas de sabão em pó, e maconha, sendo uma pequena porção e três cigarros.

A Polícia acredita que o entorpecente seria inserido nas unidades prisionais e até mesmo comercializado aos usuários e pessoas que promovem o tráfico de drogas na cidade.

A operação aconteceu em toda cidade e contou com o apoio da Força Tática e do Canil Setorial.

Ação contou com o apoio do Canil Setorial — Foto: Polícia Militar/Cedida








Fonte: G1/ Folha Regional de Pacaembu.