Presidiários gravam vídeos denunciando dirigentes do Presídio Romeiro Neto.
Magé|Online
16 de abril de 2019
Detentos fizeram vídeos denunciando a administração da U.P |
Um início de rebelião no Presídio Romeiro Neto, no bairro do Saco em Magé, deflagrou a iniciativa de detentos do complexo, denunciando regalias com acesso a drogas, celulares e todo tipo de irregularidades.
Gravações de vídeos espalhados nas redes sociais, presos denunciam a direção do presídio e colocam imagens de drogas, aparelhos de celulares, dinheiro em espécie. Nas gravações um dos detentos perguntam como podem exigir ordem se o próprio presídio admite tais regalias.
As gravações foram vazadas após denúncias de maus tratos a detentos, que inconformados com a situação imposta pela direção, resolveu deflagrar uma rebelião.
Policiais do 34º BPM se dirigem para o local situado no primeiro distrito da cidade e moradores da localidade temem que haja confrontos e tumulto no bairro.
Detentos fizeram vídeos e colocaram nas redes sociais |
As denúncias deverão ser apuradas e certamente a direção do presídio deverá esclarecer como os detentos tiveram acesso as drogas e celulares amostrados nos vídeos.
O caso em andamento, está sendo acompanhado pelas autoridades e não há até o momento informe sobre o controle da situação no complexo penitenciário.
Maiores informação serão noticiadas durante a operação de intervenção de controle da rebelião pelo Magé|Online.com a qualquer momento.
Fonte: Magé Online
Contraponto:
Segundo os próprios Agentes Penitenciários do Rio de Janeiro, esta notícia não tem credibilidade alguma, o que querem na verdade os meliantes detidos na penitenciária de Magé é desacreditar a boa administração que vem acontecendo, não só ali em Magé, mas em todo o Sistema Penitenciário Fluminense, após grandes mudanças na gestão da própria Secretária.
Abaixo um relato de um sindicalista, agente penitenciário há 21 anos e em atividade, que discorre sobre o assunto relatando a impossibilidade de haver regalias, pois se assim fosse, jamais os presos iriam denunciar à aqueles que lhe proporcionam tais benesses.
O que deveria ter feito a mídia ao receber tais vídeos, seria procurar as autoridades, procurar saber do contraditório, e não apenas crer em uma só versão dos fatos. Fazendo a divulgação de apenas um lado de todo este imbróglio, primeiro vai contra os príncipios do bom jornalismo de dar o direito de resposta em uma mesma matéria e segundo, tambem contra a atuação da administração pública no combate a criminalidade, que com uma atuação implacável e exitosa, em defesa da sociedade e da população carioca, tem, com tais ações, conseguido melhorias em todo o Sistema Penitenciário.