Quatro fugitivos correram para um matagal localizado nos fundos do complexo. Apesar das buscas, ainda não foram recapturados. Projetado para 1.640 presos, CPP de Mongaguá é a única unidade de regime semiaberto da região e abrigava 2.991.
Eduardo Velozo Fuccia
22.09.19 16h07
Quatro presos fugiram do Centro de Progressão Penitenciária de Mongaguá ( Imagem: Rogério Soares/AT) |
Quatro detentos pularam um alambrado e escalaram uma muralha de concreto para fugir do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin em Mongaguá, no litoral de São Paulo, informou a Polícia Civil ao G1 neste domingo (22).
A fuga teria ocorrido durante a noite deste sábado (21). Os agentes penitenciários relatam que realizaram buscas em um matagal nos fundos do complexo, para onde os fugitivos correram, mas não conseguiram recapturá-los.
Logo após o ocorrido, foi feita a recontagem dos presos e, então, os quatro fugitivos foram identificados. São: Alex Gomes da Silva, de 24 anos, Daniel Souza Leal, de 27, Cleiton Luis de Brito, de 32, e José Raimundo Santos Mendes, de 29 anos.
Projetado para 1.640 presos, o CPP de Mongaguá é a única unidade de regime semiaberto da região e abrigava 2.991, conforme o último balanço divulgado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), na sexta-feira (20).
Fonte: A TRIBUNA
Contraponto: A SAP não mostra a legislação que afirma não prever a vigilância armada no perímetro dos CPPs, isso foi inventado por estudos de tecnicos da área de reabilitação da propria SAP. A legislação brasileira não prevê absolutamente nada em realção a guarda armada ou não dos Centros de Progressão Penitenciária. Nada consta em nenhuma literatura da área.
Na verdade o que a SAP quer com isso, com estas atitudes que colocam em risco os servidores penitenciários, a população carcerária e a população ordeira que reside no entorno das Unidades Prisionais dos Centros de Progressão Penitenciária do estado de São Paulo, quer deixar de empregar o dinheiro do contribuinte em sua própria proteção.
As invasões nos CPPs são uma realidade vivida por servidores penitenciários, que gera insegurança e risco para os trabalhadores, vez que, já houve casos em que os criminosos dispararam com arma de fogo em direção dos agentes.
A SAP quer é economizar dinheiro público que deveria ser empregado na segurança destes acima citados. Pois deveria ser contratados os Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária, que já estão inclusive concursados, pais de família que aguardam uma chamada para garantir com este emprego o sustento de seus familiares.