20 outubro 2019

ISSO É UM VAGABUNDO SR. GOVERNADOR : Ladrão e estuprador em 'saidinha' e com tornozeleira cortada é preso tentando roubar celular em Sorocaba/SP

Segundo a Guarda, preso estava na 'saidinha' do Dia das Crianças; ele cumpre pena por roubo e estupro. Vítima fazia caminhada no Parque Campolim, em Sorocaba, quando foi abordada.







Por G1 Sorocaba e Jundiaí
19/10/2019 19h33 

Vagabundo foi detido pela Guarda Municipal e encaminhado à delegacia de Sorocaba
Foto: Divulgação/Guarda Civil Municipal




Um atrasa lado em "saidinha" e com a tornozeleira eletrônica cortada foi preso tentando roubar o celular de uma mulher no Parque Campolim, em Sorocaba (SP).

Segundo a Guarda Municipal, Giovani Tobias Araújo deixou o presídio para a "saidinha" de Dia das Crianças. Ele cumpre pena em regime semiaberto pelos crimes de roubo e estupro.

Ainda de acordo com a corporação, Giovani usava tornozeleira eletrônica e queimou a parte de borracha que prende o dispositivo ao corpo.

A vítima fazia atividade física na pista de caminhada do parque quando foi abordada pelo criminoso. Outras pessoas que estavam no local perceberam a ação e conseguiram conter Giovani.

Ele foi detido por guardas municipais e encaminhado à Delegacia de Polícia e deve retornar ao sistema prisional. O celular roubado foi recuperado.

Celular roubado foi recuperado — Foto: Divulgação/Guarda Civil Municipal



Transtornos durante "saidinha" 


Na sexta-feira (18), mais de 300 detentos que estão na "saidinha" do Dia das Crianças formaram uma grande fila em uma agência bancária na Rua Hermelino Matarazzo, no bairro Além Ponte, para receberem o auxílio reclusão.

Comerciantes reclamaram ao G1 que não havia policiamento na rua. Somente depois que pediram uma viatura o patrulhamento passou pelo local.

Com medo, alguns resolveram abaixar as portas e fechar as lojas. “Vou abaixar as portas, não dá para ficar aqui assim, não tem nem policiamento”, disse um comerciante.

Detentos chegaram antes da abertura da agência nesta sexta-feira  Foto: G1 Sorocaba



Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que as direções das Penitenciárias I e II de Sorocaba, após conversa com o Banco do Brasil, orientaram os presos que estariam saindo pelo benefício da saída temporária que poderiam se dirigir a qualquer agência do Banco do Brasil para realizar o saque dos seus cheques nominais, com dinheiro obtido por meio de seus próprios trabalhos.

O fato ocorreu pois, em conversa com o banco, foi informado que nesta saída temporária não haveria a disponibilidade do carro-forte para ir até a unidade. Sendo assim, a direção da unidade adotou o procedimento de fornecer aos reeducandos o valor de R$ 50,00 para que eles realizassem o deslocamento até a agência bancária que fosse mais conveniente a eles.

Alguns detentos usavam tornozeleira eletrônica durante fila para sacar benefício em Sorocaba
 Foto: G1 Sorocaba


A SAP ressaltou que a agência da região foi informada de que alguns presos poderiam se dirigir até o local, devido a proximidade com a unidade.

Caso a agência sentisse necessidade, poderia acionar o policiamento, tendo em vista que o procedimento de saque acontece no banco e é de responsabilidade do mesmo.

Mesmo assim, o diretor da PI de Sorocaba informou sobre a possibilidade de ida dos sentenciados para as autoridades policiais da região.



Fonte: G1

Contraponto: Na verdade os detentos não estavam na fila da agência bancaria para receber o Auxílio-reclusão, e sim os seus salários que são depositados em contas individuais na unidade bancaria, fruto do trabalho realizado durante sua estadia na Unidade Prisional.  

Como não havia disponibilidade da entidade financeira em mandar um carro blindado para levar os valores até a U.P., foi então decidido que eles iriam pessoalmente até a agência para receber os valores.

E a matéria foi redigida de forma errônea, dando a entender que era verdade que os presos estavam ali para receber o Auxílio-reclusão. Fatos como este aumentam o imaginário popular de que os presos realmente em sua grande maioria sejam de fato "premiados" com tal beneficio indevidamente, dando a entender que o crime compensa. O que não passa de uma "lenda urbana".