A revista faz parte da intervenção penitenciária implantada no centro, após tentativa de fuga de detentos. A medida deve ser mantida por 60 dias, período que visitas estão suspensas.
Por G1 PA — Belém
09/01/2020 17h13
Apreensões realizadas no Crama, em Marabá. — Foto: Reprodução / Seap |
Uma revista no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes, em Marabá, sudeste do Pará, encontrou dois videogames da marca PlayStation com vários jogos, 33 aparelhos televisores e 16 caixas de som, de acordo com Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Ainda foram achados R$ 6.000,00 mil em dinheiro, 110 celulares, 45 carregadores, 35 extensões elétricas, 46 pendrivers, 60 chips de operadoras, 09 cartões de memória, 63 relógios, dois tabletes e 21 trouxinhas de maconha, 16 pacotes de tabaco e 17 máquinas de cortar cabelo.
Detentos do Crama passarão 60 dias sem visitas e serão submetidos a regras amais duras de disciplina Foto: Josseli Carvalho |
Após tentativa de fuga, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária Seap) implementou o procedimento de intervenção penitenciária na unidade penitenciária. A medida iniciou no último domingo (5) pelo Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e da Diretoria de Administração Penitenciária (DAP).
De acordo com a Seap, o processo de intervenção inicia com a retirada de objetivos em excesso das salas, como ventiladores, roupas e outros pertences. Em seguida, é realizada a limpeza e higienização das celas, além serviços de higiene pessoal como banho, corte de cabelo e barba.
Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes localizado na cidade de Marabá/PA |
A medida deve ser mantida na unidade por 60 dias, segundo a Seap, e durante o período, as visitas estão suspensas. Numa segunda etapa da intervenção, realizada na segunda-feira (6), os presos foram separados por doença acometida para poderem ser tratados de acordo com a necessidade.
Tentativa de fuga
A intervenção foi implantada no Centro, após três agentes penitenciários terem sido feito reféns após uma tentativa de fuga. Após nove horas de negociação, os agentes foram soltos e receberam atendimento biopsicossocial da secretaria.Vídeo dos presos reclamando da opressão
Fonte: G1
Contraponto:
Resumindo o ladrão não quer nada não, queriam apenas realizar uma fuga para fazer um adianto, para eles ou para a alguma facção, não deu certo e tentaram uma rebelião que não deu certo também, ai vêm e falam em opressão, desmentido por tudo o que apreenderam na U.P e quem acredita no ladrão, vai cair em contradição assim como ele, pois a mentira é via de regra na vida errante deles. Infelizmente ladrão é a imagem do cão.