06 março 2020

Policiais penais e policiais militares apreendem celulares, dinheiro e drones de facção em Mato Grosso

O setor de inteligência do Sistema Penitenciário, a direção da Penitenciária Central do Estado descobriu através de denuncias que iria ocorrer uma tentativa de introdução de celulares, ontem à noite, 05/06/2020.


Da Redação
06/03/2020 

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Operação conjunta entre policiais penais e policiais militares é deflagrada com sucesso em Cuiabá, no Mato Grosso

Duas mulheres foram presas na noite dessa quinta-feira (5) ao tentarem entregar 100 aparelhos celulares, R$ 18 mil e dois drones na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.

A apreensão foi feita por policiais militares e pelo Grupo de Intervenção Rápida (GIR).

A polícia já monitorava um carro, modelo Fox, que foi visto nos arredores da penitenciária. Ao mesmo tempo, um drone também foi visto sobrevoando a PCE.


Mulheres foram presas com drones, 100 celulares e R$ 18 mil que seriam entregues em penitenciária em Cuiabá
 Foto: TV Centro América/Reprodução
De acordo com a assessoria da PM, elas estavam em contato via telefone com seus maridos, que são membros de uma facção criminosa, e cumprem pena na penitenciária.

O automóvel teria passado várias vezes na frente e nas laterais da unidade prisional, o que levantou a suspeita da polícia.

O carro foi encontrado na casa de uma das mulheres. Com elas os policiais encontraram os dois drones, sendo que uma delas estava operando um dos equipamentos.
Mulheres foram presas com drones, 100 celulares e R$ 18 mil que seriam entregues em penitenciária em Cuiabá
 Foto: TV Centro América/Reprodução


Os celulares estavam embalados, assim como as notas de dinheiro. Algumas ferramentas, como serras, também estavam enrolados em plásticos. A suspeita é que o material seria lançado na PCE e entregue aos presos.

Dois presos foram identificados como os que receberiam os drones com os produtos.
Mulheres foram presas com drones, 100 celulares e R$ 18 mil que seriam entregues em penitenciária em Cuiabá
 Foto: TV Centro América/Reprodução


Uma das mulheres já tinha antecedente criminal e havia sido presa por tráfico em dezembro de 2019. A outra mulher, que operava o drone, não tinha antecedente criminal. 

A organização criminosa alugou uma casa a três quarteirões da PCE somente com a finalidade de servir de base para as mulheres que operavam os drones. “Nós agradecemos à Polícia Militar do Estado pelo apoio e todos policiais penais envolvidos na operação”, destacou o diretor da PCE, Agno Ramos.



Fonte: Redação Só Notícias (foto: assessoria)

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