Alvos são servidores públicos e empresários, com endereços na capital e em Nova Lima.
Por Lucas Ragazzi, TV Globo — Belo Horizonte
16/07/2020
A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, nesta quinta-feira (16), uma operação de busca e apreensão em endereços relacionados a agentes públicos e empresários ligados a um contrato do complexo prisional de parceria pública-privada (PPP) entre os Gestores Prisionais Associados (GPA) e o governo de Minas.
De acordo com informações obtidas pela TV Globo, o valor do contrato era de R$ 2,1 bilhões, relativo ao sistema penitenciário de Ribeirão das Neves, na Grande BH. Há suspeitas de irregularidades na execução do contrato da PPP, inclusive superfaturamento.
Treze mandados estão sendo cumpridos, nesta manhã, em cinco cidades mineiras. Em Belo Horizonte, há alvos no Belvedere, na Região Centro-Sul da capital e, em Nova Lima, no bairro Villa da Serra, na Região Metropolitana.
Operação da Polícia Civil no bairro Belvedere, em BH, nesta quinta-feira (16) — Foto: Danilo Girundi/TV Globo |
No Belvedere, foram apreendidos computadores e documentos.
De acordo com a assessoria de imprensa dos Gestores Prisionais Associados, o contrato foi assinado em 2009, durante a gestão do agora deputado Aécio Neves (PSDB). As obras tiveram início em 2011 e, em 2013, o complexo penitenciário começou a receber os primeiros detentos.
Os alvos da operação são servidores públicos, como um advogado do estado e uma auditora da Controladoria-Geral do Estado (CGE), além de empresários.
Operação da Polícia Civil, em Belo Horizonte — Foto: Danilo Girundi/TV Globo |
Em nota, a assessoria do deputado disse que "Aécio Neves desconhece qualquer questionamento sobre o contrato da PPP ou sobre a gestão do complexo penitenciário".
O G1 entrou em contato com o governo de Minas Gerais, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.
Fonte: G1
Duvido que tenham acontecido irregularidades em MG. Nosso governador que é, antes de tudo, um gestor, disse que as PPPs são as melhores alternativas pro Estado de SP. Ele só pensa no interesse público. Duvido que colocaria dinheiro público, portanto nosso dinheiro, em obras que pudessem ser superfaturadas, sqn. emanuel-assis
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