Segundo secretário, polícia trabalha com a hipótese de execução. Policiais fazem buscas na região para tentar localizar atiradores, que estavam em um carro prata.
Por Millena Barbosa e Naiara Santos, G1 GO
18/02/2021
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Após a esposa e o marido serem atingido o automóvel perdeu a direção e veio a colidir com outro veículo |
Segundo o representante da entidade, o casal havia acabado de sair do complexo, Elias de Souza Silva, teria acabado de sair do plantão de 24 horas, e ao passar pela Rua Mabel, no Setor Vale do Sol, foi alvejado em uma rotatória. De acordo com Maxuell, um veículo prata parou ao lado do carro onde estavam as vítimas e o passageiro atirou. O casal tentou fugir dos disparos, mas acabou batendo o carro, que ficou com a parte da frente amassada.
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O VPT Elias de Souza Silva tinha apenas 38 anos de idade, e ele e sua esposa foram vítimas de criminosos nesta manhã |
"Tudo indica que foi execução, não sabemos ainda a motivação. Estamos com todas as linhas de investigação abertas. Vamos mergulhar nesse trabalho. Enquanto não tiver uma solução, a gente não vai parar de trabalhar" afirmou.
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Policiais penais do GOPE estiveram no local para dar apoio e suporte |
O G1 entrou em contato com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), às 10h13 desta quinta-feira, e aguarda um posicionamento da instituição sobre o ocorrido.
Obs: O Vigilante Penitenciário Temporário (VPT) apesar de exercer a mesma função do Policial Penal, não tem vínculo efetivo com o estado e fica no cargo por apenas um ano.
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Grande número de Policiais Penais também estiveram presentes no local, próximo ao Complexo de Aparecida De Goiânia |
Sinsep diz que ameaças contra trabalhadores do sistema penal vinham ocorrendo há cerca de um ano
Presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsep-Go), Maxsuell Miranda Das Neves disse ao POPULAR que a execução do vigilante temporário e de sua mulher na manhã desta sexta-feira (18) foi um a retaliação por medidas tomadas pela Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) dentro do complexo prisional de Aparecida de Goiânia. “Essas ameaças já vinham ocorrendo e nós tínhamos certeza absoluta que fatos como esse poderiam acontecer. A DGAP sabia e tem responsabilidade nisso.”
Elias de Souza Silva estava trabalhando no complexo prisional de Aparecida de Goiânia há aproximadamente um ano. “Ele saiu do plantão e a esposa que foi buscá-lo e não tinha nada a ver com o trabalho do marido teve a vida ceifada juntamente com ele.” De acordo com Maxsuell, as ameaças eram para os servidores e Elias teria sido morto de forma aleatória. “Poderia ter sido qualquer um outro.”
Na opinião do presidente do Sinsep-GO, entre as medidas tomadas pela DGAP que podem ter levado à execução do vigilante temporário pode estar a transferência dos mais de mil presos “sem avisar a família e a retirada da Cobal”. Sem esconder a revolta, Maxsuell Miranda disse que o clima no sistema prisional é de muita animosidade e as ameaças estavam acontecendo de forma constante.
A DGAP ainda não se manifestou sobre o assunto.
Fonte: G1
Algo não cheira bem...
ResponderExcluirVIGILANTE PENITENCIÁRIO TEMPORÁRIO . QUE DROGA DE CARGO É ESSE , QUE ESTADO SEM VERGONHA . PRECARIZAÇÃO DA PRECARIZAÇÃO , PREFIRO PEDIR ESMOLA DO QUE SER TIRADO . MEU DEUS ESSE PAIS TA NO FUNDO DO POÇO.
ResponderExcluirVigilante nem era para estar mais no sistema né.Polícia veio corrigir isso , e o paraná ainda contratando.
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