Douglas Renê Witzel é sargento da Polícia Militar e um dos alvos da Operação Rebote, deflagrada pelo Ministério Publico Estadual e pela Corregedoria da PM. Na casa dele foram encontrados armas e munições.
Por Isabela Leite e Ana Paula Yabiku, Globonews e G1 Sorocaba e Jundiaí
22/04/2021
Wilson Witzel e o irmão, Douglas Witzel-Foto: Reprodução Instagram |
Ele é um dos alvos da Operação Rebote, deflagrada pelo Ministério Publico Estadual e pela Corregedoria da PM. O sargento Witzel foi levado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e, em seguida, transferido para o Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista.
De acordo com o boletim de ocorrência, havia um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Militar, em desfavor de Douglas após uma investigação ter identificado o envolvimento de policiais militares em furtos de caixas eletrônicos. O superior hierárquico desses PMs era Douglas.
Irmão de Wilson Witzel é preso por posse ilegal de arma durante operação em Jundiaí — Foto: Luis Xiru/TV TEM |
Também foram localizados um simulacro de pistola, uma munição íntegra calibre 32 e dezenas de cartuchos deflagrados, de calibres 380, 38 e 40. A arma e as munições estavam em um guarda-roupas, no qual também estavam guardadas as coisas da PM a ele pertencentes.
Douglas alegou que não sabia que o revólver estava no local e que a arma seria do sogro dele, já falecido. Ele foi levado para a delegacia, juntamente com a arma, as munições, o simulacro e os demais cartuchos deflagrados, que foram apreendidos.
Irmão de Wilson Witzel é preso por posse ilegal de arma durante operação em Jundiaí — Foto: Luis Xiru/TV TEM |
Além do irmão do governador afastado, outros dois policiais foram presos. No entanto, eles foram ouvidos na delegacia e liberados.
Wilson e Douglas Witzel — Foto: Facebook/Reprodução |
Operação Rebote
O Ministério Público e o Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep) cumpriram, nesta manhã, mandados de prisão e de busca e apreensão contra o crime organizado e o tráfico de drogas em pelo menos oito cidades de São Paulo. A força-tarefa investiga a atuação de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas.
Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí (SP) — Foto: Google Maps/Reprodução |
A operação recebeu o nome de Rebote por ter tido como origem a investigação de integrantes que permaneceram no crime organizado após a Operação Macuco ter sido deflagrada, em agosto do ano passado. Na ocasião, 44 pessoas foram presas, sendo 15 em flagrante. Nas duas fases, a Macuco resultou em ações contra 29 réus.
Policiais aprenderam grande quantidade de dinheiro durante operação contra crime organizado — Foto: PMSP/Divulgação |
Já pela Corregedoria da Polícia Militar, houve expedição de dois mandados de prisão para policiais militares e 13 de busca e apreensão, na região de Jundiaí. Segundo o Gaeco, foi possível identificar o envolvimento de PMs em crimes de furtos de caixas eletrônicos.
Equipes também apreenderam armas, drogas, celulares e documentos — Foto: Baep e Gaeco/Divulgação |
Agora o Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os suspeitos e examinando os materiais apreendidos para apresentar a denúncia à Justiça.
Os investigados podem responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio e ocultação de cadáver.
Fonte: G1
E A FAMILÍCIA COM SEUS TENTÁCULOS AQUI EM SÃO PAULO , ESSA HISTÓRINHA DE QUE MILITARES SÃO HONESTÍSSIMOS , É MAIS UMA BRAVATA PARA ENGANAR O GADO BOLSONARISTA NEWPENTÉC Á ANTES QUE EU ME ESQUEÇA CHUPA MORO.
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