Crime foi registrado em outubro de 2017, em Araçatuba (SP); policial civil foi morto durante ação. Na época, os criminosos explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 8 milhões.
Por TV TEM
03/05/2021 19h38
Sede da Protege foi atacada por ladrões em 2017 — Foto: Arquivo Pessoal |
Na época, os criminosos, armados com um arsenal de guerra, interditaram a rodovia Marechal Rondon, explodiram o prédio da empresa e roubaram R$ 8 milhões. Um policial civil morreu durante a ação.
De acordo com a decisão judicial, os réus foram condenados por latrocínio, tentativa de latrocínio, explosão e incêndio. Eles não poderão recorrer em liberdade.
Parte de prédio da empresa de valores Protege ficou destruída — Foto: Arquivo pessoal |
Outros dois receberam sentenças de 70 anos de reclusão, seguidos por outro homem condenado a 69 anos. Além disso, foram condenados a 58 anos de prisão outros dois envolvidos no crime.
Conforme a decisão, duas pessoas foram absolvidas por falta de provas.
Em setembro de 2020, a Justiça já tinha sentenciado três pessoas por envolvimento no caso. Uma delas foi pegou 82 anos de prisão, já os outros dois réus serão julgados. Outros três integrantes da quadrilha permanecem foragidos.
Empresa de valores de Araçatuba ficou destruída — Foto: Reprodução/TV TEM |
Crime
O assalto aconteceu na madrugada do dia 16 de outubro de 2017. Cerca de 30 criminosos incendiaram veículos para bloquear a saída de viaturas do quartel da Polícia Militar, que fica perto do local do roubo.
Os suspeitos também atiraram contra a entrada do quartel para impedir a saída dos policiais, e houve troca de tiros. Na sequência, outro grupo foi até a empresa de valores e usou dinamite para explodir o prédio.
O policial civil André Luís Ferro da Silva, do Grupo de Operações Especiais (GOE), estava de folga no dia e foi baleado durante a ação e morreu. Além do policial, duas mulheres ficaram feridas durante a ação atingidas por estilhaços de balas.
infográfico de mega-assalto a empresa de valores em Araçatuba - Foto: G1/Arte/Clique nas imagens para ampliar |
O Ministério Público denunciou em 27 de agosto de 2018 um total de 18 pessoas, sendo que 15 por latrocínio consumado, latrocínios tentados, incêndio e explosão. Outros três, além desses crimes, por associação criminosa.
Criminosos atearam fogo em veículos na frente de quartel da PM — Foto: Arquivo Pessoal |
Fonte: G1
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