Ministrado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), o curso objetiva promover o nivelamento dos futuros policiais penais do Estado. Na primeira turma foram formados 12 profissionais.
Publicação
22/11/2021
O Departamento de Polícia Penal (Deppen) concluiu nesta segunda-feira (22), em Curitiba, a capacitação da primeira turma do curso de transição em operações da polícia penal (CTOPP). Ministrado pela Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), o curso objetiva promover o nivelamento dos futuros policiais penais do Estado. Na primeira turma foram formados 12 profissionais.
A capacitação é uma ação decorrente da transformação do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen) em Departamento de Polícia Penal (Deppen), ampliando o poder de fiscalização do grupo operacional. O objetivo é garantir mais segurança à população.
A iniciativa atendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/2021, de autoria do Poder Executivo, promulgada pela Mesa Executiva da Assembleia Legislativa no dia 27 de outubro de 2021.
A alteração no status do setor responsável por administrar a população carcerária faz a Constituição Estadual acompanhar a legislação federal.
O curso de transição em operações de polícia penal tem carga horária de 260 horas, sendo 140 do módulo operacional presencial e mais 120 de atividade na plataforma de educação a distância da Espen.
O projeto pretende atender mais de 2 mil servidores no Estado, envolvendo todas as regionais do Deppen. A próxima turma está prevista para dezembro, em Curitiba, e com a possibilidade de participação de algumas cidades do Interior.
PRÁTICA
Para o diretor-geral da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, João Alfredo Zampieri, o curso representa a largada em relação à criação da Polícia Penal não só na parte jurídica, mas principalmente, com a capacitação dos futuros policiais penais e com a dedicação dos instrutores. “O Deppen está muito bem estruturado para dar um bom início à Polícia Penal e atender a toda a complexidade de atividades que o sistema oferece”, afirmou Zampieri
Para essa ação foram mobilizados mais de 25 instrutores titulares de todo o Estado, que atendem cerca de 20 disciplinas do módulo operacional, ligados à segurança interna das unidades prisionais, segurança externa (controle de acesso e portarias e também muralhas), escolta, cultura de planejamento e avaliação de atividades, gestão da administração prisional, além de tópicos sobre desenvolvimento humano e saúde do trabalhador.
O coordenador regional do Deppen de Curitiba, Jeferson Walkiu, que representou o Departamento da Polícia Penal na cerimônia de conclusão do curso, destacou a profissionalização do policial penal. “O curso agrega o profissionalismo, pois necessitamos de capacitação, treinamento no sentido tático, técnico de operação. Isso é benéfico ao Deppen, à Secretaria da Segurança Pública e a todo o Paraná”, disse.
Para a diretora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário, Marilza Hack, esse reconhecimento foi muito aguardado, porque os servidores se reconhecem como importantes perante a sociedade.
“Lidar com um setor do qual a sociedade quer distância é, às vezes, muito complicado. A capacitação é a valorização e a identidade que eles esperavam perante à população. Este curso é uma transição para as atividades que eram só de segurança interna e que agora também são de segurança externa, sempre voltadas à população privada de liberdade”, destacou.
Um dos alunos formados, Marcelo Leôncio de Lima Bueno disse que se sente gratificado com toda essa mudança e esforço da Secretaria da Segurança Pública para a transformação da carreira. “O agente penitenciário passando a policial penal se torna operador da segurança pública. E realmente essa transformação é gigantesca para nós. Com 30 anos de carreira, vejo essa transformação com bons olhos, me espelho muito no pessoal que iniciou toda essa mudança e sinto orgulho em dizer que sou um policial penal”, acrescentou.
PRIMEIRO INTERVENTOR
O Deppen também iniciou nesta segunda-feira o processo de oferta de vagas para a formação de primeiro interventor para Curitiba (abrangendo a Regional de Guarapuava e Ponta Grossa) com duas turmas de 20 alunos. O curso promove o conhecimento básico em gerenciamento de crise e serve como etapa seletiva para 16 vagas no curso de Negociação Policial, que acontecerá em dezembro de 2021.
A iniciativa é do Departamento de Polícia Penal para, com a ajuda da Polícia Militar do Paraná, aprimorar ainda mais o conhecimento para atuar durante as ocorrências de crises no sistema prisional. Todos os candidatos foram selecionados conforme critérios estabelecidos em edital e a etapa de dezembro contará com a classificação em atividades objetivas e subjetivas durante o curso, além de análise de perfil feita pelos instrutores.
O curso já aconteceu de maneira descentralizada em Londrina (abrangendo a Regional de Maringá e Cruzeiro do Oeste) e Cascavel (integrando as Regionais de Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão).
Fonte: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS PARANÁ
Contraponto:
Apesar da demora para regulamentarem a Polícia Penal no estado do Paraná, vemos que o próprio Deppen e o estado estão levando a sério, com comprometimento e responsabilidade a criação deste novo Departamento, e a profissionalização dos servidores vem corroborar as falas de seus dirigentes, em busca do objetivo de a transformarem em um dos melhores Departamento de Polícia Penal do Brasil, isso segundo policiais penais do estado com quem estive em contato.
Atenção, notícia de primeira mão no site do sindicato, o jabá do sifu acabou de sair de uma reunião com o Restivo e já está certo a compra de 10 mil apitos táticos, isso msm 10 mil e aquisição de luvas especiais exclusivas para apertar botão, mais uma conquista do sindicato, sindicato atuante é assim...e bora pro hot dog do Marquinhos tomar aquela serrana geladinha pra comemorar essa notícia.
ResponderExcluirJabá é algo que se come.
ExcluirO CONCURSEIRO NEM VAI PRECISAR DISSO , SANGUE DE POLICIAL ESTÁ NA VEIA , POLÍCIA JÁ NASCE PRONTO , ASS. POLÍCIA PENAL ADMINISTRATIVA AR NO 10
ResponderExcluirO governo do Paraná protelou ao máximo que pôde a regulamentação, após a votação, porém, a coisa começou a deslanchar. Lá que o efetivo é baixo, já é demorado. Imagine aqui em SP, com mais de 25.000 ASP's. Se houver brecha jurídica para incluir os AEVP's, ficará mais complicado ainda.
ResponderExcluirEita Leandro, bombardeio de reportagens hein
ResponderExcluirTenho preparo físico para ler e comentar em todas não, agora que dei um pause na comilança de marrocos com margarella braba e vim aqui ver os avanços da gloriosa polícia penal de SP. Ou será polícia virtual do Doria? Sei lá...
Ass: Guarda Faustão
Se entre os itens do uniforme tático da honrosa polícia penal paulista não constar a obrigatoriedade de um fio dental verde limão bem atolado no rabo para pagar de cofre e seduzir o DG, eu, policial penal administrativo ar no 16 ficarei muito decepcionado.
ResponderExcluirObs: Faço estas piadas para protestar ironicamente contra todos os agentes que se prostituem e abandonam a carceragem para fazer trabalhos administrativos para o qual não prestaram concurso, cooperando com o governo no sucateamento do sistema, sobrecarregando os companheiros de trabalho e se vendendo por migalhas. São egoístas, só pensam em si. Pode botar a não regulamentação da polícia penal em SP na conta destas pessoas. O governo sabe tirar proveito da desunião e usar estas pequenas marionetes ególatras para enfraquecer todos os funcionários.
Eu me arrombei no consignado, comprei um monte de roupas e equipamentos táticos pela internet, aguardando a implantação da polícia penal em SP, já passaram dois anos, engordei umas duas arrobas e nada mais serve.
ResponderExcluirAté uma camiseta preta escrito polícia penal, se eu usar o neurótico do diretor instaura procedimento disciplinar. Vou meter uma psiquiátrica, ansiedade da bubônica!
Kkkkkkkkkkkkk essa foi foda
ExcluirEu quero mais é que o mundo se acabe em macacas, marrocos e muitos bandecos de picadão!
ResponderExcluirE viva a mim, o famigerado guarda Faustão.