Eles foram presos em operação do Ministério Público em dezembro de 2021. Investigações apontam que agentes facilitavam a entrada de drogas e celulares na unidade em troca de propina.
Por g1 Vale do Paraíba e Região
03/02/2022
| Drogas foram apreendidas na casa do policial penal durante a operação — Foto: Divulgação |
De acordo com o MP, as investigações apontam que o agente atuava facilitando a entrada de drogas e celulares no Centro de Detenção Provisória (CDP) em troca de dinheiro. Há indícios de que tenham sido pagos até R$ 40 mil pelas entregas. A amante, presa na operação, era a ponte entre o servidor e a facção criminosa.
| Também foram apreendidos na época em sua residência uma pistola de sua propriedade e um simulacro de fuzil |
O promotor Renato Queiroz de Lima denunciou o caso à Justiça, que acolheu o pedido, fazendo do casal réus no processo. As defesas pediram que eles aguardassem o julgamento em liberdade, mas o juiz decidiu pela manutenção da prisão.
| Servidores e companheiros de trabalho do CDP de Caraguatatuba foram surpreendidos na manhã de sexta-feira, 17/12/21, por grande número de policial na U.P em busca de infiltrados |
Investigação
A investigação acontece desde dezembro de 2020 quando o Ministério Público denunciou o caso à Justiça.
Segundo o MP, agentes penitenciários teriam integrado uma facção paulista que atua dentro e fora dos presídios. No esquema, eles recebiam propina para entrar com drogas e celulares no CDP em Caraguatatuba.
De acordo com o órgão, os agentes em contato com os presos permitiam a entrada de drogas com familiares, burlando o sistema de segurança da unidade. Um dos agentes teria recebido R$ 40 mil em propina com entregas.
| Servidores e companheiros de trabalho do CDP de Caraguatatuba foram surpreendidos na manhã de sexta-feira, 17/12/21, por grande número de policial na U.P em busca de infiltrados |
MP/SP
Segundo o Ministério Público, a operação teve alvos nas cidades de Caraguatatuba, Jacareí, Ilhabela, São Sebastião, Taubaté e São José dos Campos.
A operação Proditio, foi realizada pela Polícia Federal, Polícia Militar, SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) e a Promotoria de Justiça.
Foram mobilizadas viaturas da Força Tática da PM, da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas e do 3º Batalhão de Ações Especiais de Polícia, além de integrantes do Grupo de Intervenção Rápida da SAP, totalizando mais de 80 agentes envolvidos.
| Equipe do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), estiveram presentes dando o necessário apoio as Operações Internas na U.P |
Fonte: G1






Sempre tem um para manchar a classe
ResponderExcluirPública o nome desse lixo do caraio
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