22 março 2023

PF faz operação contra facção que planejava mortes e sequestros de autoridades; Moro era um dos alvos

Segundo o ministro da Justiça Flávio Dino, o plano de assassinatos mirava até um senador e um promotor de Justiça. Os nomes não foram divulgados.

Fausto Macedo

Por Redação

22/03/2023 | 08h49

Com o apoio da Rota em São Paulo, Polícia Federal foi as ruas para cumprir os mandados de prisão - Imagem: PF
A Polícia Federal abriu na manhã desta quarta-feira, 22, uma operação batizada 'Sequaz' contra uma quadrilha que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando homicídios e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal.

O plano foi descoberto pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal. O senador e a família passaram a contar com escolta da Polícia Militar do Paraná.

Para sequestrar e matar Moro e seus familiares, integrantes do PCC alugaram chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador, em Curitiba (PR). A família dele teria sido monitorada por meses pela facção criminosa, segundo os investigadores.

Segundo o ministro da Justiça Flávio Dino, o plano de assassinatos mirava até um senador e um promotor de Justiça. Os nomes não foram divulgados.

Nas redes sociais, o senador Sergio Moro agradeceu a atuação das forças de segurança, afirmando que ele e sua família estariam entre os alvos de 'planos de retaliação do PCC'

A informação de que o parlamentar estava entre os alvos da quadrilha sob suspeita foi confirmada pela reportagem junto a fontes da investigação.

Em São Paulo, o alvo era o promotor Lincoln Gakiya, promotor do Gaeco e da Vara das Execuções
da Região Oeste qye atua e combate o PCC desde o início dos anos 2000 - Imagem: Arquivo Leandro Leandro
Os ataques contra Moro e outras autoridades, de acordo com a apuração, ocorreriam de forma simultânea, e os principais alvos estavam em São Paulo e no Paraná. Em São Paulo, o alvo era o promotor Lincoln Gakiya, que atua há anos em investigações sobre a atuação do PCC e que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco)..

Dinheiro apreendido durante a Operação Sequaz na manhã desta quarta-feira, 22. Valor ainda não
foi contabilizado pela PF. Foto: Polícia Federal

À época em que Moro era ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, houve a transferência de lideranças do PCC para presídios federais a pedido do promotor do Gaeco/SP, Lincoln Gakiya.

Cerca de 120 agentes foram às ruas cumprir 11 mandados de prisão - sete preventivas e quatro temporárias - em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Além disso, o efetivo vasculha 24 endereços ligados a investigados.

Operação Sequaz vasculha endereços em quatro Estados, tendo apreendido veículos dos investiagdos. Foto: Polícia Federal
De acordo com a PF, o nome da operação, 'Sequaz', faz referência 'ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém'. O termo foi utilizado em razão do 'método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas', diz a corporação.

Veja mais imagens da Operação 

Carro de luxo apreendido por agentes que integram a Operação Sequaz na manhã desta quarta-feira, 22. Foto: Polícia Federal

Em um dos endereços alvo da Operação Sequaz, investigadores encontraram cofre com documentos
 e maços de dinheiro. Foto: Polícia Federal
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

3 comentários:

  1. PF com apoio da ROTA...

    Nem chamaram o trio "Ensaboados do fuzil"?

    Tiração heim...

    🧼🚔🚿🖕🤣🧼🚔🚿

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    Respostas
    1. Priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii priiiiiiiiiiiiiiiiiiii priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

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  2. Inacreditável a ousadia destes criminosos, se iludem com esses planos mirabolantes e acreditam que uma loucura dessa pode dar certo, com o aparato de segurança que as autoridades contam e a inteligência da PF, saíram no lucro de não levarem uns tiros.

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