Segundo a defesa da vítima, a mulher realiza tratamentos na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em razão do trauma sofrido e está sem automóvel por não ter dinheiro para o conserto.
Por Débora Ricalde e Maressa Mendonça, g1 MS — Mato Grosso do Sul
20/03/2023
Policial penal federal destrói carro da namorada usando barra de ferro, em Campo Grande (MS) - Foto: Redes Sociais |
O g1 tentou contato com a defesa de Alex, mas até a mais recente atualização da matéria ainda não havia recebido uma resposta.
"Fora a esfera criminal, feito pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). A vítima também nós contratou para entrar com uma ação civil contra ele, que foi a que ganhamos. Ele foi condenado em danos morais e material", explicou o advogado da vítima, Maikol Mansour.
Conforme o processo, a vítima contou que era namorada de Alex e que, após um surto de ciúmes, ele a agrediu e danificou seu veículo. Blindado, o conserto do carro foi orçado em R$ 22,7 mil. Como não tinha condições financeiras de arcar com o reparo, ela está sem o automóvel desde então.
Na decisão, o juiz Paulo Afonso de Oliveira determinou que o policial pague o valor do conserto e mais R$ 8 mil por danos morais.
Ainda no processo, foi apresentado que o policial recorreu à decisão, alegando já ter pago de R$ 8,5 mil pelos danos causados ao carro. Entretanto, conforme o juiz, não há qualquer elemento de prova que demonstre que o homem teria indenizado a vítima com esse valor.
Crime
Em agosto de 2021, o policial foi preso depois de agredir a namorada e quebrar o carro dela após uma crise de ciúmes. Ele foi flagrado por várias testemunhas cometendo o crime e, após ser preso, afirmou ter "bebido muito e cheirado cocaína pela primeira vez". Veja o vídeo abaixo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima havia chamado um mecânico após o carro dela apresentar problemas. O namorado foi até o local, um posto de combustíveis na Avenida Afonso Pena, e teve um surto de ciúmes ao ver a companheira conversando com o profissional. Alex a teria agredido com tapas no rosto e socos nas pernas e braços, além de ter dado um soco no nariz do mecânico.
Na época, em depoimento a polícia, a mulher disse que o policial penal ainda colocou a mão na cintura para puxar a arma de fogo, quando percebeu que o revólver estava no carro. Ela ainda contou à polícia que o namorado disse que iria dar dois tiros nela, pois ele estaria sendo traído.
Depois do crime, o homem fugiu do local, mas teve o seu endereço informado por pessoas conhecidas. A Polícia Militar foi até a residência do homem, mas o policial penal, de primeiro momento, se recusou a sair e ainda ameaçou os militares.
Fonte: G1
Mais um corno inconformado... 🐃
ResponderExcluirOs apêndices de queratina ficaram pesados demais e atrapalharam o raciocínio deste energúmeno bípede mamífero que faz peso sobre a terra. Deveria pagar 300 mil com descontos efetuados em folha de pagamento até a terceira geração de netos da pobre mulher agredida.
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