"Devemos lutar por tratamento isonômico entre as forças de segurança, a exemplo da PM", foi o que decidiram em Assembléia os representantes da PC, PP e Socioeducativos do Tocantins.
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Durante o evento, as lideranças tomaram a palavra para esclarecer pontos já tratados com o governo e todos os caminhos negociais já abordados até então - Imagem: Divulgação |
Na oportunidade, o presidente do Sindippen, Wilton Angelis, conclamou a união das classes, pois o texto a ser aprovado não pode trazer prejuízos para os policiais. "Não dá pra se acovardar, devemos lutar por um tratamento isonômico entre as forças de segurança, a exemplo da Polícia Militar. Estamos numa luta conjunta e devemos permanecer unidos. É a única chance das forças policiais serem tratadas de forma igual. Devemos ir à luta", frisou o presidente.
Os pontos de divergência e que ainda não foram consensuados devem permear a luta da categoria por melhorias no texto da Reforma. “Já tivemos algumas reuniões com a equipe de governo, parlamentares e temos exaurido o caminho do diálogo para avançar em um texto que não seja tão penoso para nossos policiais. Continuamos conversando com atores políticos e esperamos avançar na discussão antes que o texto da reforma passe a tramitar”, esclareceu o Presidente do SINPOL-TO, Ubiratan Rebello.
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Policiais penais, policiais civis, peritos e socioeducativos tiveram presença maciça na assembléia - Imagem: Divulgação |
Conforme os sindicatos, foi uma assembleia histórica com a participação das categorias de segurança pública não militares dentro de um mesmo espaço e lutando pelo mesmo objetivo.
Durante o evento, as lideranças tomaram a palavra para esclarecer pontos já tratados com o governo e todos os caminhos negociais já abordados até então. Foram elencadas as divergências entre categoria e governo, quais sejam:
*Garantia de paridade e integralidade aos policiais em atividade;
*Um período de transição com pedágio que não penalize de forma excruciante os que já tanto contribuíram;
*A observância de diferenciação de tempo de contribuição e idade entre homens e mulheres; e
*A garantia de uma pensão digna aos dependentes dos policiais falecidos.
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Um grande número de ativos da PC, PP e Socioeducativos estiveram presentes na assembléia - Imagem: Divulgação |
A Assembleia aprovou, por unanimidade, o Plano de Ação com as seguintes pautas:
1. As Assembleias convocadas por todas as entidades ficam abertas para convocação urgente;
2. As mobilizações deverão ser realizadas em conjunto, a qualquer momento, conforme convocação das entidades para atender os anseios das categorias em lutar pela manutenção da proposta apresentada ao Governo do Estado do Tocantins;
3. Foi aprovado estado de alerta e indicativo de paralisação de todas as categorias, a ser convocada em conjunto caso não haja a recepção da proposta conjunta.
Além do SINPOL-TO, integraram a Assembleia Conjunta o SINDIPPEN (Sindicato dos Policiais Penais), SINDEPOL (Sindicato dos Delegados de Policia), SINDIPERITO (Sindicato dos Peritos Oficiais do Tocantins) e a ASSOETO (Associação dos Agentes de Segurança Socio Educativo). Outras entidades representativas dos Policiais se fizeram presentes, dentre estas, FEIPOL-CON, FEAPOL-TO, AGEPOL-TO, AEPTO, ASPOL e APROVIDA.
Fonte: AF - Noticias/ Coluna do CT
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