Amanda Teixeira, 36 anos, é servidora de carreira e assume a direção da instituição em Brasília.
Senappen
Publicado em 06/05/2023
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A policial penal federal Amanda Jaqueline faz história ao se tornar a primeira mulher na direção de uma penitenciária federal - Imagem/Senappen |
Brasília - A nomeação histórica da primeira mulher a assumir a direção de uma penitenciária federal foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), desta quinta-feira (3).
Trata-se da policial penal federal Amanda Teixeira, 36 anos, servidora de carreira da Secretaria Nacional de Serviços Penais (Senappen). Com seis anos de experiência na execução penal federal, ela assume a direção da Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA).
A policial tem currículo extenso na área de segurança penitenciária, além de experiência em gestão dentro e fora do órgão. Graduada em Ciências Sociais e Segurança Pública, Amanda Teixeira se junta ao time de mulheres que ocupam cargos de relevância no governo federal. Vale destacar que no primeiro escalão a presença feminina representa 31%.
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Policial penal durante Amanda Jaqueline em atividade durante o Curso de Formação da ESPEN - Imagem: Arquivo Pessoal |
Para Cristiano Torquato, diretor do Sistema Penitenciário Federal, “a nomeação da primeira mulher diretora de uma penitenciária federal representa a consolidação de um caminho de inclusão e acolhimento às mulheres que o Sistema vem trilhando". A presença feminina da direção penitenciária federal é um reconhecimento a todas as mulheres que compõem a Secretaria.
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Policial penal durante Amanda Jaqueline em atividade durante o Curso de Formação da ESPEN - Imagem: Arquivo Pessoal |
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Policial penal durante Amanda Jaqueline em atividade durante o Curso de Formação da ESPEN - Imagem: Arquivo Pessoal |
Desafio profissional
Para Amanda, "o desafio profissional é ainda mais significativo por ter o simbolismo da representação das mulheres". Cabe à direção de Penitenciária Federal fazer a gestão estratégica da unidade de custódia que abriga presos de perfil específico, que apresentam risco às Unidades da Federação, organizaram rebeliões ou são líderes de facções criminosas.
“A participação das mulheres nos órgãos de segurança pública aumentou nos últimos anos em todo o país e o SPF vem acompanhando esse crescimento e assegurando postos de destaque a essas profissionais”, conclui Torquato. Os cargos de direção das penitenciárias federais são de ocupação exclusiva de servidores de carreira e fazem parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Fonte: Senappen
Inadmissível é a resistência do governo federal em regulamentar a Polícia Penal Federal. Como não identificar a natureza policial das atividades desempenhadas por estes profissionais?
ResponderExcluirHá respaldo jurídico, basta uma canetada, porquê a demora quando a maioria dos estados já tomou providências?
E o pior, a má vontade decorre do bolsonarismo, cuja ramificação mais forte se corporifica na gestão Tarcísio, tarado das privatizações. Acredito que o sonho dele era entregar o sistema para a Gocil, freado pela norma constitucional, prefere sabotar com manobras de divisão, como essa do reajuste que nos deixou de fora.
Parabéns!
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