05 dezembro 2023

Tarcísio faz reunião de 5h com bolsonaristas e promete não aumentar ICMS

Governador também disse que buscará ampliar as escolas militares no estado, segundo participantes.

Danielle Brant

Guilherme Seto

5.dez.2023

Tarcísio de Freitas com deputados do bloco bolsonarista da Alesp - Reprodução/@carteiroreaca no Instagram
SÃO PAULO e BRASÍLIA - Tarcísio de Freitas (Republicanos) recebeu nesta segunda-feira (4) o bloco de deputados bolsonaristas da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), em uma tentativa de recompor sua relação com o grupo. Como mostrou o Painel, o governador tem sido criticado por não dar atenção aos bolsonaristas, seja em pautas, emendas ou espaços na gestão.

No encontro, Tarcísio fez acenos ao grupo e se comprometeu a não enviar o projeto que aumenta o ICMS (imposto estadual) e também disse que vai ampliar as escolas cívico-militares no estado. Os parlamentares do bloco bolsonarista já haviam dito que fariam oposição ao projeto e um deles, Gil Diniz (PL-SP), cobrou Tarcísio sobre as escolas militares em entrevista recente à Folha.

Além de Diniz, participaram da reunião Lucas Bove, Major Mecca e Tenente Coimbra, todos também do PL.

Segundo participantes do encontro, o governador não tratou da proposta de privatização da Sabesp, que deve ser votada na Alesp nesta semana. Ele depende dos votos dos bolsonaristas para conseguir a aprovação do texto.

"Reunião longa, porém importante. Nunca deixamos de apoiar as boas propostas do governo e não nos furtamos a criticar aquilo com o que eventualmente não estejamos de acordo. O importante é que, dialogando, conseguimos avanços em barrar o aumento de ICMS, no compromisso de valorização das nossas polícias e o empenho em multiplicar as escolas cívico-militares em SP", afirma Lucas Bove (PL-SP)

Gil Diniz diz que a reunião foi excelente. "Além de reafirmar nosso compromisso com o governador Tarcísio, que vem desde o início do mandato, ouvimos que ele não enviará para a Alesp a proposta de aumento de impostos", afirma.

Em novembro, os estados do Sudeste e do Sul, com exceção de Santa Catarina, divulgaram carta na qual afirmavam ser necessário elevar o ICMS para garantir uma arrecadação maior após a entrada em vigor da Reforma Tributária. A participação de cada estado na arrecadação do novo tributo que será colocado no lugar do ICMS, o IBS, vai depender da receita média do ICMS no período 2024-2028.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse que o motivo real para a tentativa de aumentar o ICMS era a necessidade de compensar a perda de arrecadação com o "populismo barato" de Jair Bolsonaro (PL) que, em 2022, limitou o ICMS sobre combustíveis.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

2 comentários:

  1. Kkkkkkkk, ou r$r$r$r$r$r$r$r$ alguma dúvida de que a SABESP/METRÔ serão privatizados?.....ah, bancada da bala ele odeiam os "ASP's"....adivinha, "ppp" privatização para os presídios.....

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  2. Tem que privatizar msm, e quem é contrário a isso, apite sem parar igual o Kardilho vulgo guarda Juju... priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii

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