SOMOS A POLÍCIA PENAL

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QUREMOS QUE NOSSOS DIREITOS SEJAM RESPEITADOS

Arriscamos nossas vidas para garantir a segurança de todos.

SOMOS GUERREIROS E INCANSÁVEIS

Lutamos pelos direitos de todos os servidores públicos.

ACREDITAMOS NUM PAIS MENOS DESIGUAL

Não compactuamos com os demsandos dos governos.

QUEREMOS QUE HAJA JUSTIÇA SOCIAL

Somente assim haverá segurança pública real.

13 maio 2023

Diferente de SP: Polícia Penal monitora pessoas com tornozeleiras em medidas protetivas e cautelares no Piauí

O objetivo da ação foi aumentar o nível de segurança e acolhimento de mulheres vítimas de violência por parte da Sejus e da segurança pública como um todo.

Camila Trindade

TERESINA - PIAUÍ

13/05/2023

Polícia Penal do Piauí realiza Operação Monitorados
Em face do mês de maio, em que é comemorado o Dia das Mães, a Secretaria de Justiça realizou na noite dessa quinta-feira (11/05), mais uma etapa da Operação Monitorados. 

A Secretaria de Justiça (Sejus) realizou na noite dessa quinta-feira (11), mais uma etapa da Operação Monitorados, fiscalizando in loco, usuários de tornozeleiras eletrônicas com medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha no Piauí.

De acordo com a Sejus, durante a operação desta semana, estiveram presentes policiais penais e civis e a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar. O objetivo foi aumentar o nível de segurança e acolhimento de mulheres vítimas de violência por parte da Sejus e da segurança pública como um todo.

Polícia Penal do Piauí realiza Operação Monitorados - Imagem: Sejus





Para a gerente de Monitoramento Eletrônico da Sejus, a policial penal Keith Vitório, o saldo da operação foi positivo. “Terminamos com o resultado satisfatório, onde todos monitorados estavam cumprindo a determinação judicial de recolhimento domiciliar noturno, assim como também, estavam cumprindo a determinação de afastamento das vítimas”, informa a gerente.

A sejus realiza, através dos policiais penais o monitoramento de pessoas que cumprem medidas cautelares impostas pelo Poder Judiciário. Ao todo, mais de 600 pessoas cumprem medidas no Piaui

Medidas cautelares com tornozeleiras também são responsabilidade da Sejus

Os servidores da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) fiscalizam in loco, pessoas que cumprem medidas cautelares diversas da prisão, com uso de tornozeleira eletrônica, em bairros da zona leste de Teresina. Atualmente, 590 pessoas são monitoradas com uso de tornozeleiras eletrônicas em todo o estado. Na capital, o número de monitorados é de 378.

Equipes da Sejus realizam fiscalização das pessoas que cumprem medidas cautelares diversas da
prisão, com uso de tornozeleira eletrônica - Imagem: Sejus
“Executamos mais uma etapa da operação. Para a nossa grata surpresa, todos os monitorados que fiscalizamos estavam cumprindo as medidas cautelares. Aproveitamos para conversar com a comunidade e trazer uma mensagem de segurança pública para todos. O monitoramento também possui um caráter pedagógico e é importante acreditar nessa ferramenta. A superlotação é uma realidade e o sistema penitenciário tem que experimentar alternativas à prisão. Essa é a nossa missão por um sistema melhor”, disse o policial penal e diretor de Administração Penitenciária da Sejus, Reginaldo Moreira.

Participam da operação, policiais penais da Central de Monitoramento Eletrônico, da Diretoria de Unidade de Administração Penitenciária (Duap), do Grupo Tático Prisional (GTP) e, ainda, policiais militares das Rondas Ostensivas de Caráter Prisional (Rocap).

Fonte: VIAGORA

Polícial penal é preso em flagrante com celulares e drogas na Penitenciária de Francisco Beltrão/PR

O servidor deverá ser conduzido para o Complexo Médico de Pinhais, que também acolhe presos comuns, como policiais que praticaram crimes, onde aguardará decisão da justiça.

PPNews

13/05/2023

Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, localizada no sudoeste do estado do Paraná - Imagem: Deppen
Policiais penais da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão prenderam em flagrante na manhã desta sexta-feira (12), um policial penal concursado de 32 anos de idade que tentou entrar na penitenciária com drogas e celulares.

O servidor tentou driblar a revista deixando uma blusa com os materiais ilícitos em um local por onde se passa outros materiais e ao tentar resgatar a blusa com os materiais não permitidos foi abordado e conduzido a divisão de segurança onde mostrou o material enrolado na blusa sendo celulares, carregadores e drogas.

Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e tentativa de ingresso de celular em estabelecimento prisional foi conduzido pelos policiais penais até a 19ª SDP para os procedimentos de polícia judiciária e posteriormente deve ser conduzido para o CMP em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde aguardará decisão da justiça. 

Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, localizada no sudoeste do estado do Paraná - Imagem: Deppen

O policial penal de 32 anos, além de responder civil e criminalmente, responderá administrativamente e poderá ter a pena agravada em função de usar da função pública para cometer crimes.

O Coordenador Regional, Marcos Andrade diz que “todo servidor em desvio de conduta não merece integrar os quadros do DEPPEN. Disse ainda que o apoio do GAECO nestas questões é fundamental e parabeniza os policiais penais atentos que foram precisos em perceber a conduta ilícita do servidor e prendê-lo antes que o material chegasse ao seu destino. Ressalta ainda que acredita que a apuração e na punição nestes casos após todos os tramites legais para servir de exemplo para que outros não tomem a mesma atitude e reafirma o compromisso da PEFB em prol da comunidade e da segurança de todos”.

Fonte: PPNews/FB

12 maio 2023

Secretário chama sindicatos para reunião dia 17 na SAP

O Fórum Penitenciário Permanente recebeu nesta sexta-feira (12), um comunicado do secretário da Administração Penitenciária (SAP), Marcello Streifinger, convidando os três sindicatos membros – Sifuspesp, Sindasp e Sindcop – para uma reunião.

Forum Penitenciário

12/05/2023

Será apresentado aos representantes da categoria o anteprojeto da modalidade de pagamento por subsídios
O encontro foi agendado para a próxima quarta-feira (17), às 10h, na sede da SAP, em São Paulo. 
De acordo com o convite, a reunião irá tratar da apresentação do anteprojeto de alteração do sistema remuneratório atual para subsídio, além de outros esclarecimentos.

Representantes dos três sindicatos já confirmaram a presença e participação na reunião.

Assembleia marcada para dia 25

O Fórum Penitenciário Permanente convoca a categoria para a mobilização de uma assembleia geral extraordinária, marcada para o próximo dia 25, a partir das 19h, em diversas cidades do Estado.

O objetivo das assembleias é debater as estratégias de luta dos policiais penais contra a proposta de subsídios anunciada pelo secretário e que será detalhada na reunião do dia 17.

Confira abaixo os locais, data e horário das assembleias. Os endereços dos locais das assembleias serão divulgados nos próximos dias nos sites e redes sociais dos sindicatos do Fórum.

Local e data: 25 de maio de 2023 – 19 horas

São Paulo

Taubaté

Campinas

Ribeirão Preto

Bauru

São José do Rio Preto

Avaré

Prudente

Baixada Santista

Fonte: Fórum Penitenciário

10 maio 2023

Sem Derrite, Tarcísio faz reunião com delegados da Polícia Civil sobre reajuste salarial

O secretário de Segurança Pública é alvo de críticas por privilegiar policiais militares com aumentos maiores de salários.

Por Gustavo Côrtes

10/05/2023

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participa de reunião com a presidente do Sindicato
dos Delegados de Polícia do Estado (Sindpesp), Jacqueline Valadares, e o secretário da Casa
Civil, Arthur Lima, sobre reajustes para a categoria. Foto: Sindpesp/Divulgação

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se reuniu na última terça-feira (9) com a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindpesp), Jacqueline Valadares, para negociar o reajuste salarial da categoria sem o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. Na conversa, pediu que as demandas sejam levadas a ele e prometeu manter canal direto de diálogo.

Derrite é alvo de críticas por ter apresentado um projeto de recomposição dos salários das forças de segurança com aumentos maiores para a Polícia Militar, corporação da qual faz parte. O encontro foi organizado pelo secretário da Casa Civil, Arthur Lima.

Além dos delegados, policiais penais, escrivães e investigadores participaram de audiência na Alesp naquele mesmo dia e se queixaram da diferença de tratamento.

A assessoria de Derrite diz que ele foi convidado para a reunião pelo governador, mas que não pôde comparecer devido a uma outra agenda no mesmo horário.

Como mostrou a Coluna, o aumento aos policiais também fez aumentar a pressão por aumentos para outras categorias, como saúde e educação.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

Contraponto:

Seria ele o "estorvo"?

Policiais Civis e Penais de SP fazem manifestação contra proposta de reajuste de Tarcísio

Integrantes da Polícia Civil, Polícia Penal reclamam que aumento será menor do que para militares.

Carlos Petrocilo

Rogério Pagnan

9.mai.2023 às 21h49

Policiais civis e penais de São Paulo participam de manifestação na Assembleia Legislativa de
SP contra proposta de reajuste salarial - Divulgação/Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de SP
SÃO PAULO - Um grupo de policiais civis e penais participou na tarde desta terça-feira (9) de uma manifestação na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), contra a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para as forças de segurança.

No último dia 2, o governador apresentou o projeto que define o aumento do salário de forma escalonada e com percentuais de reajustes diferenciados entre os cargos e as polícias Civil e Militar. Pela proposta, por exemplo, os oficiais (da PM) terão um aumento superior ao dos delegados (da Civil).

Os policiais penais, a segunda maior força de segurança do estado, estão fora do projeto.

O texto elevou ainda mais a tensão entre os agentes civis e militares, dizem representantes de ambas. O desgaste com a reação negativa contra a proposta estremeceu, inclusive, a confiança de Tarcísio no secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Tarcísio nomeia Capitão Derrite para Secretaria de Segurança Pública (Crédito: Reprodução/Instagram)
Capitão da reserva da PM paulista, Derrite foi quem conduziu o grupo de estudo que elaborou o projeto.

"Ninguém está reclamando do reajuste, mas da forma. Vejo que o governo dividiu ainda mais as polícias. Uns se sentiram preferidos, e outros, preteridos. Isso está gerando muita animosidade", afirmou o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais, Eduardo Becker.

Segundo ele, o perito no topo da carreira receberá, em média, um salário 30% inferior ao de um delegado e de um coronel (que são respectivamente o topo da carreira na Civil e na PM).

O texto do projeto de lei entregue por Tarcísio aos deputados prevê também um aumento superior para os militares, o que gerou revolta na Polícia Civil.

O maior percentual de reajuste para delegados, por exemplo, é de 20,7%, para aqueles em início de carreira. Já para os oficiais da PM, o aumento chega a 29%, caso de capitães e 1º tenentes. Na média, oficiais terão reajuste de 22,6%, contra 17,9% dos delegados.

Apesar da intenção em valorizar a Segurança Pública, reajuste de Tarcísio é insuficiente para
recompor salários da Polícia Civil, afirma Sindpesp
Se for aprovado na Alesp, o reajuste deve contemplar mais de 150 mil integrantes das forças de segurança paulistas, incluindo profissionais das polícias Civil, Militar, Técnico-Científica e Corpo de Bombeiros, além de aposentados e pensionistas.

Desde o dia em que o texto foi apresentado pelo governo paulista, Tarcísio vem lidando com queixas de policiais e, também, de políticos de sua própria base.

Dois dias depois da entrega do projeto na Alesp, o governador já teve que recuar e eliminar o parágrafo que estabelecia uma contribuição social de 10,5% para inativos e pensionistas militares.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

Contraponto:  

Brasil tem a 3ª maior população carceraria do mundo, atrás de Russia e Estados Unidos, já o estado
 de São Paulo tem a 8ª maior população mundial, e já foi a 7ª antes da Pandemia de Covid-19

Polícia Penal a 2ª maior força policial de São Paulo

Em matéria de 06 de março de 2023, do Jornal Folha de São Paulo, o jornalista Rogério Pagnan falava sobre a precarização da Polícia Cívil e o consequente aumento da Polícia Penal, em tom de ironia, dizendo a chamada da notícia: "SP tem mais policiais para cuidar de presos do que para investigar crimes".

O jornalista Rogério Pagnan só se esqueceu de citar na reportagem por ele assinada que o estado de São Paulo já teve antes da Pandemia da Covid-19, a 7ª maior população carcerária do Mundo, na frente do México, e que independente de qualquer número de policiais penais, o trabalho tem que ser realizado e os indivíduos privados de liberdade, terem atendimento por parte do Estado como preceitua a Lei de Execuções Penais. 

E que agora, esta população carcerária, com fim da Pandemia voltou a crescer novamente, porém nunca deixamos de ser a 8ª maior população carcerária do Mundo, e sempre a maior de toda a America Latina.

Também não procurou informações na Secretária da Administração Penitenciária para se fundamentar e saber das precariedades que ocorrem nas Unidades Prisionais, o baixo efetivo de servidores, a falta de equipamentos, viaturas, coletes, armamentos, cargas, Unidades Prisionais com estruturas precárias, obsoletas e sem reformas, plantões de 06 a 10 policiais penais para vigiar e atender as vezes até mais de 2.000 presos, e sem falar na falta de reconhecimento e valorização profissional.

E importante frisar que são os Policiais Penais que fecham o ciclo da Persecução Penal,  que se inicia com a prisão, tanto por parte da Polícia Militar durante os patrulhamentos preventivos, ou Civil,  originários de investigações, posteriormento pelo processo judicial criminal, culminando com a pena, e fazendo, mesmo com todas as precariedades presentes, que a disciplina, o cumprimento da pena e inclusive a ressocialização sejam de fato efetivados.

Com o apoio de alguns leitores lembrei-me de que quando adentrei o Sistema Prisional como servidor no ano de 1990, tinhamos naquela época apenas 45 Unidades Prisionais em São Paulo e a matrícula mais alta de preso era de nº 55.000, conheci presos com matrícula nº 9.500 e de nº13.000, as mais antigas que conheci, já o número de presos custodiados no Sistema Prisional Paulista era de pouco mais de 50.000 custodiados, já em números os servidores penitenciários não chegavam a 9.000. 

Tanto que, quando assumi o cargo, a Unidade Prisional que fui lotado tinha apenas 185 presos e 295 servidores, inclusive Capelão, Engenheiro Agricola, Mestres Artesãos (Cozinheiros), e Profissionais Técnicos como (pedreiros, pintores, mecânicos, encanadores, carpinteiros e marcineiros), e Auxiliares de Serviço, profissões estas já extintas no Sistema Prisional, e que quando sai em 2019 o número de servidores não chegava a 160, e se não fosse o incêndio que destruiu a Unidade Prisional no ano de 2017 certamente teriámos mais de 1.500 presos, que era esta a quntidade de presos ali custodiados no dia do incêndio.

E assim ao ir para inatividade em 2019, os números então se tornaram superlativos, estavámos falando agora, neste citado ano de mais de 175 Unidades Prisionais, sendo que a maioria delas já superlotadas, e depois de 2019 foram ainda inaguradas mais 06 Unidades Prisionais, e hoje temos a pequena quantidade de 181 U.Ps em todo o Estado, pois o governo do PSDB, levou a criminalidade e a Facção para todos os rincões do estado, com o apoio de políticos e da própria imprensa, e o número de presos no ano de 2019, antes da Pandemia já beirava os 240.000 presos, sem falar que a matrícula agora já estava em quase 1 milhão e 200 mil (1.200.000) e atualmente este número já deve estar ultrapassado em muitos milhares.

Então fica extremamente fácil de falar da precarização da Polícia Civil e não ser realmente honesto em falar sobre a necessidade do Estado de se fazer a expansão do Sistema Prisional frente aos indíces expressivos de criminalidade que assolava e assola ainda o Estado.

Também do consequente aprisionamento massivo que foi necessário para conter a violência, roubos, homicídios e sequestros que virou uma indústria em determinada época no país, e a necessidade e obrigatoriedade do próprio Estado em manter estes criminosos condenados pela Justiça encarcerados e dando também o Estado o devido cumprimento as sentenças penais a eles atribuídas. 

Falhou o Estado na renovação dos servidores funcionários das 03 Policiais estatais, falhou o Estado na valorização de seus servidores, pois no ano de 1990 o Estado de São Paulo pagava os melhores salários do pais para a Segurança Pública, e atualmente é um dos piores do país, estando com o 23º pior salário entre 27 estados da União.

Falhou o Estado nos investimentos em equipamentos de proteção, renovação de frotas, armamentos de ponta, investimentos em Laboratórios e Equipamentos de Perícia para a elucidação de crimes complexos, e conhecimento de novas drogas.

Falhou o Estado quando permitiu aos criminosos e delinquentes terem mais direitos que os cidadãos que trabalham, recolhem impostos, taxas e licenças para tornar este o mais rico Estado da União, mas que está cagando para a Segurança destes recolhedores de tributos, os cidadãos que produzem em prol do Estado. 

09 maio 2023

SAP fala em subsídio para “nova carreira” de policiais penais, Sindicatos convocam categoria para assembleia geral

As assembleias serão realizadas pelo Forum Penitenciário em 25 de maio, em várias regiões do Estado.

Fórum Penitenciário

09/05/2023

Protesto de policiais penais na porta a Alesp pela não inclusão no PLC 75/23 - Foto: Arthur Stabile/g1
O Fórum Penitenciário Permanente convoca a categoria para a mobilização de uma assembleia geral extraordinária, marcada para o próximo dia 25, a partir das 19h, em diversas cidades do Estado.

O objetivo das assembleias é debater as estratégias de luta dos policiais penais contra a proposta apresentada pelo secretário da Administração Penitenciária (SAP), Marcello Streifinger, durante reunião nesta terça-feira (9), com o Sindcop – que é membro do Fórum.

Reunião na Casa Civil 19 de maio

No próximo dia 19, às 17h, representantes do Fórum têm uma reunião agendada com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, onde o maior objetivo é saber como está o projeto de regulamentação da Polícia Penal e entender a questão do salário por subsídio.

Para o Fórum Penitenciário Permanente, a proposta já nasceu ruim, e não tem possibilidade de ser aprimorada. 

Em virtude dessa verdadeira afronta feita justamente quando a categoria pleiteia o reajuste salarial digno, as assembleias foram convocadas em caráter de urgência, para que os policiais penais possam se unir e demonstrar sua indignação contra esse novo modelo de salário por subsídio, além de organizar a luta a ser travada para fazer valer seus direitos.

Protesto de policiais penais na porta a Alesp pela não inclusão no PLC 75/23 - Foto: Fórum Penitenciáro

Confira na relação a seguir as cidades onde acontecerão as reuniões:

Os endereços dos locais das assembleias serão divulgados nos próximos dias nos sites e redes sociais dos sindicatos do Fórum.

Local e data: 25 de maio de 2023 – 19 horas

São Paulo

Taubaté

Campinas

Ribeirão Preto

Bauru

São José do Rio Preto

Avaré

Prudente

Baixada Santista

Fonte: Fórum Penitenciário

Contraponto: 

Em agosto de 2022 em programa da Jovem Pan o então candidato a ao governo de São paulo, Tarcísio de Freitas falou sobre os pagamentos por subsídios.

Posteriormente, em dezembro de 2022 voltou a falar sobre o assunto e foi abordado aqui no Blog.

Técnicos da transição querem criar regras para padronizar o pagamento de adicionais de função e outros benefícios para os servidores estaduais. Eles avaliam que os extras que se somam ao valor do salário criam assimetrias entre carreiras e funções semelhantes. 

A solução seria estabelecer remuneração adicional baseada em valores fixos e previamente determinados(subsídios). 

Tarcísio chegou a conversar sobre o assunto com parlamentares da Alesp e indicou a intenção de alterar o estatuto do servidor público estadual, mas o desenho da reforma está em fase inicial

LUPA

Outro problema detectado pela transição é o que consideram ser um excesso de terceirizados na administração do Estado a um custo excessivo e sem transparência. 

Por isso, não está descartada a substituição por servidores de carreira.

Confirmando, ninguem pode dizer que o atual governador mentiu, foi tudo de maneira pública.

Governo não retirou PLC: Polícia Civil de SP se queixa de percentual maior dado a PMs em projeto de reajuste salarial

Secretaria da Segurança Pública negou haver disparidade no projeto de lei que prevê o aumento e ressaltou que 'reajuste também foi pensado de forma a não aprofundar ainda mais um dos problemas diagnosticados, que é a diferença de salário entre carreiras iniciais das polícias'.

Por Arthur Stabile e Isabela Leite, g1 SP e GloboNews — São Paulo

09/05/2023 

Governador Tarcísio e secretário da Segurança, Guilherme Derrite (à esq) na entrega da proposta
de reajuste para policiais na Alesp - Foto: Arthur Stabile/g1 SP
A proposta de reajuste salarial anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na última semana provocou insatisfações pontuais entre os policiais civis do estado de São Paulo. Eles criticam, principalmente, o fato de terem recebido percentuais menores de reajuste do que os policiais militares.

Em 2 de maio, o governo levou à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) uma proposta com aumentos para as polícias que variam de 13% a 34%, a depender do cargo. Tarcísio detalhou que as categorias de entrada nas corporações receberiam os maiores acréscimos como forma de manter os novos profissionais nas categorias.

No entanto, os percentuais ficaram maiores entre as categorias de policiais militares, como soldados e oficiais, em relação aos civis, de investigadores a delegados.

Como exemplo, os segundo-tenentes da Polícia Militar terão o menor reajuste, de 13,71% em seus salários - que passarão de R$ 7.577,12 para R$ 8.615,94. Já os alunos de praça da PM terão o maior aumento, de 34,24%: salários passam de R$ 3.029,36 para R$ 4.066,54.

Enquanto delegados da Civil tiveram reajuste de 17,03%, o posto de capitão da PM recebeu 28,79%. Investigadores de primeira classe receberão 17,17%, já soldados também de primeira classe, 22,7%.

O Sindicato dos Delegados de Polícia de SP (Sindpesp) articulou com deputados e convocou um debate sobre o reajuste salarial para esta terça-feira (9), às 17h30, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Deputado Giannazi protocola emendas no PLC 75/23
A proposta, que foi enviada à Casa na semana passada pelo governo, tem encontrado resistência de deputados estaduais de situação e de oposição. É o primeiro entrave enfrentado por Tarcísio de Freitas no Legislativo. O projeto de lei é considerado por muitos parlamentares como o mais importante até agora remetido pelo Executivo, mas o que se fala nos bastidores é que há uma insatisfação generalizada sobre o assunto.

Entre as críticas feitas pelos parlamentares está a discrepância de percentual de aumento para diferentes classes (principalmente da PM) e a diferença também em relação aos reajustes propostos para a Polícia Civil.

Também há queixas em relação à falta de debate e discussão com entidades de classe e com os próprios deputados antes que o projeto de lei fosse remetido à Alesp. Na semana passada, depois de uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, o governo recuou e decidiu retirar do projeto de lei a alíquota que definia em 10,5% a contribuição previdenciária dos PMs (leia mais abaixo). De resto, o governo diz que mantém a proposta sobre o reajuste escalonado por classe e cargo.

O prazo para a apresentação de emendas do projeto acabaram na noite da segunda-feira (8).

Deputados da base do governo devem apresentar uma emenda que propõe o índice de 20% de aumento para os cargos de segundo-tenente e terceiro-sargento. Os dois cargos estão entre as principais críticas ao projeto apresentado na semana passada, por terem índices mais baixos de reajuste.

A oposição também já oficiou as comissões de orçamento e segurança pública para a realização de audiências públicas que debatam o assunto antes de o texto ser alterado e o PL ser colocado em votação. Eles defendem um reajuste linear para os cargos. Depois da proposta de emendas, o projeto segue para discussão nas comissões.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP) negou que haja disparidade no projeto de lei que prevê o reajuste salarial e ressaltou que "o reajuste também foi pensado de forma a não aprofundar ainda mais um dos problemas diagnosticados, que é a diferença de salário entre carreiras iniciais das polícias civil e militar".

Jacqueline Valarares, presidente do sindicado dos delegados de SP - Foto: Divulgação
E segue: "Por exemplo, com o reajuste atual um soldado de 2ª Classe vai ganhar R$ 4.852,21, enquanto uma carreira de Agente Policial Civil de 3ª Classe ganhará R$ 5.286,01, ambos de nível médio. Logo, se a mesma porcentagem fosse estabelecida, aumentaria ainda mais o desnivelamento" (leia a íntegra abaixo).

Os agentes penitenciários, ou policiais penais, ficaram fora do reajuste e protestaram em frente à Assembleia. Até o fim de maio, o governo prometeu levar aos deputados paulistas as propostas de reajuste salarial para as demais categorias do funcionalismo público do estado.

Presidente do sindicato, Jacqueline Valadares disse que "esse projeto saiu da Secretaria da Segurança sem oitiva das entidades de classe, sem a anuência de você, policial civil, que há tanto tempo vê o seu salário defasado e se depara com anúncio de reajuste no qual você está sendo preterido".

Para Rafael Alcadipani, professor da FGV e integrante do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, a Polícia Civil saiu prejudicada no projeto apresentado pelo governo Tarcísio.

"Se pegarmos a inflação desde 2009, quando foi o reajuste anterior [ao dado pelo ex-governador] Doria até o momento, a inflação não é reposta. O próprio governo diz que esta defasagem é de 30%", sustenta.

Paulo Batista dos Reis é Investigador de Polícia e Deputado Estadual e protocolou emendas no
 PLC 75/23 em favor dos Policiais Penais também

Pressão de deputados ex-PM

A proposta de recomposição salarial também tratava de retornar com uma contribuição de 10,5% na Previdência para as duas polícias, independentemente do salário.

Pela regra atual, servidores inativos e pensionistas contribuem com 11% do valor que ficar acima de R$ 7.507,49 - o teto do RGPS (Regime Geral de Previdência Social). Se receberem R$ 10 mil, os policiais pagam um percentual sobre os R$ 2.492,51- neste caso, R$ 274,18.

A proposta fez com que deputados estaduais ligados à PM fossem pressionados pela categoria a usar seu poder político para mudar o texto.

Em 3 de maio, integrantes da Comissão de Segurança Pública se reuniram com o presidente da Alesp, deputado André do Prado (PL), com este objetivo.

"Não abandonaremos as trincheiras, nossa continência a todos vocês", disse o deputado Major Mecca (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia.

A seu lado estavam mais parlamentares com passagens pela PM de SP, como Capitão Telhada (PP) e Conte Lopes (PL), além de outros integrantes da Comissão, como Danilo Balas (PL) e Rafael Saraiva (União Brasil).

A pressão surtiu efeito. No mesmo dia, o secretário da Segurança Pública, o ex-PM da Rota Guilherme Derrite, publicou um vídeo em suas redes sociais no qual anunciou, ao lado de Tarcísio, a retirada da mudança na Previdência.

"Em respeito a todos os policiais militares, especial os veteranos, nós estamos encaminhando aqui, o governador Tarcísio, uma emenda aditiva à Assembleia Legislativa retirando a questão da alíquota previdenciária", disse Derrite, que foi parabenizado por Tarcísio no vídeo.

"Observe: a gente recebeu as mensagens. O governo é o governo do diálogo e mais, da valorização dos policiais. Houve muita manifestação com relação a esse dispositivo. Nós vamos suprimir isso", afirmou o governador, ao se referir à insatisfação demonstrada pelos policiais militares da reserva.

Caiu a proposta de alteração para os PMs, mas foi mantida no texto a parte relacionada aos policiais civis. Jacqueline Valadares, presidente do sindicato, cobrou do governo Tarcísio a retirada da mudança na Previdência também para os policiais civis.

Secretário da segurança, Guilherme Derrite, e governador Tarcísio de Freitas anunciam recuo - Foto: Reprodução
"Como muito se fala em tratamento equânime, equilibrado, entre as polícias, para que haja um trabalho conjunto, considerando a importância ímpar de ambas as instituições, aguarda-se que não só o mesmo percentual, mas o mesmo tratamento e preocupação seja concedido a ambas as polícias", afirmou ao g1 a presidente do sindicato.

O que diz o governo de SP

"A Secretaria da Segurança Pública informa que não há disparidade no projeto de lei que prevê o reajuste salarial. A proposta foi construída juntamente com a cúpula das polícias, que trouxeram os ajustes que julgaram necessários. O impacto orçamentário foi aprovado pela Comissão de Política Salarial e será custeado pelos recursos financeiros do Tesouro.

A proposta tem a missão de resgatar as carreiras policiais de uma situação de ampla defasagem salarial, com base em três pilares. O primeiro deles é fomentar o ingresso na polícia, o segundo é fomentar a manutenção na carreira e o terceiro é motivar a progressão na carreira.

É importante deixar muito claro que o reajuste também foi pensado de forma a não aprofundar ainda mais um dos problemas diagnosticados, que é a diferença de salário entre carreiras iniciais das polícias civil e militar. Por exemplo, com o reajuste atual um soldado de 2ª Classe vai ganhar R$4.852,21, enquanto uma carreira de Agente Policial Civil de 3ª Classe ganhará R$ 5.286,01, ambos de nível médio. Logo, se a mesma porcentagem fosse estabelecida, aumentaria ainda mais o desnivelamento.

O projeto é um fato inédito para um primeiro ano de governo e está muito acima do índice de inflação dos últimos 12 meses (abr/22 a mar/23), quando houve o último reajuste, que foi de 4,65%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), proporcionando um aumento real aos policiais já no início da gestão."

Fonte: G1

Contraponto: Em relação a matéria que o jornalista Datena afirmou que o Governador iria retirar o PLC 75/2023, na verdade o jornalista se equivocou, o Governador apenas colocou uma Emenda Aditiva retirando a cobrança dos 10.5% da cobrança sobre o salário integral dos Inativos da PM.  

Preso que solicita, ou contrata entrega de drogas em presídio não comete crime, decide STJ

A mera solicitação, sem a efetiva entrega da droga ao destinatário que se encontra preso e cumprindo pena, representa, no máximo, ato preparatório para o crime de tráfico de drogas. Sendo assim, não pode ser punido.

Por Danilo Vital

8 de maio de 2023

Segundo os Jurisconsultos do STJ, traficante que encomenda drogas a serem entregues
 nas U.Ps, não cometem crimes, mesmo sabendo que ele irá vende-las dentro das Unidades
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça absolveu um preso condenado por tráfico de drogas depois de sua namorada ser flagrada tentando entrar no presídio em que cumpre pena com 128,6 g de maconha.

Isso representa a afirmação de uma posição já pacificada nas duas turmas que julgam temas de Direito Criminal no STJ. Tanto a 5ª quanto a 6ª Turmas têm afastado a presunção de crime nos casos em que os entorpecentes sequer chegam às mãos dos presos.

Criminosos que encomendarem drogas não terão mais punições segundo o STJ - Imagem: Reprodução
No caso julgado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu, a partir dos depoimentos dos agentes que flagraram a namorada do réu com a droga escondida, que seria ele o destinatário do produto ilícito, o que justificaria a condenação por tráfico de entorpecentes.

Na visão do relator, ministro Ribeiro Dantas, o réu não praticou qualquer conduta que possa configurar o início do delito descrito no artigo 33 da Lei 11.343/2006. A norma traz 18 verbos de ações que se enquadrariam na prática de tráfico. Solicitar não é um deles.

“Esta corte tem decidido que a mera solicitação, sem a efetiva entrega do entorpecente ao destinatário no estabelecimento prisional, configura, no máximo, ato preparatório e, sendo assim, impunível. Logo, é de rigor a absolvição do ora agravado, em razão da atipicidade de sua conduta, notadamente porque não comprovada a propriedade da droga”, disse o relator. A votação foi unânime.

Mulheres e ninjas flagrados com drogas a ser entregues a preso respondem, mas
o preso que encomenda o serviço para a entrega de drogas não têm culpa

REsp 1.999.604

Fonte:  Conjur - Revista Consultor Jurídico