Além da recomposição salarial, assinatura de documento institui a mudança da categoria de agente penitenciário para policial penal.
Secom
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
Publicado em 17/01/2024
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| Ato de assinatura do acordo com servidores da Polícia Penal - Crédito: Albino Oliveira |
Ao todo, o MGI, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho, realizou cinco reuniões antes da assinatura do documento. A categoria terá uma média de aumento de salários de mais de 60% (o salário final salta de cerca de R$ 13 mil para R$ 20 mil) para parte dos aproximadamente 1.600 servidores a atuarem em cinco penitenciárias federais, em capacitações e em situações de crise ou emergência nos estados.
Na avaliação de José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do MGI, a pasta conseguiu construir um bom acordo com a categoria. “Era preciso firmar uma tabela remuneratória que fizesse jus ao trabalho específico que realizam. Eles têm a responsabilidade de atuar em presídios de segurança máxima do governo federal, o que significa que detentos são de alta periculosidade e isso representa um perigo à categoria ao lidar com a pressão conter o crime organizado.”
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| Policiais penais se manifestam em frente ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) antes do acordo celebrado |
“Aliado a isso, também fizeram uma reivindicação de mudança de escolaridade, que estamos colocando no acordo, e passará por análises do governo com a possibilidade de que seja efetivada. Para quem ingressar na carreira, quando houver concurso, haverá a necessidade de nível superior”, informou Feijóo.
Divisor de águas
Regina Camargos, secretária adjunta de Gestão de Pessoas do MGI, classificou o resultado do acordo como uma reorganização da carreira e frisou que a recomposição salarial trouxe ganhos substantivos, ainda mais quando somados aos 9% de reajuste linear que o governo federal concedeu aos servidores federais em 2023.
“Foi um período muito difícil, não só para os policiais penais como para o conjunto de todas as categorias de servidores federais. Foram praticamente sete anos sem qualquer reajuste salarial para o conjunto da administração e muitos perderam poder de compra. Vemos uma mobilização das policiais, em todos os níveis, pois foram muito desvalorizadas nos últimos anos, mesmo executando um trabalho penoso, que envolve riscos e tensão permanente”, afirmou Regina Camargos.
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| Servidores foram ouvidos pelo atual governo e foi assinado o acordo de valorização pecuniária e a Regulamentação da Carreira dos Policiais Penais, atuais Agentes Penitenciários |
Conforme Gentil da Silva, presidente da Federação Nacional dos Policiais Penais Federais, a data do acordo é a data mais importante da carreira desde sua criação. “É um divisor de águas. A regulamentação transforma o cargo de agente federal de execução penal para policial penal federal e isso nos dará muito mais segurança jurídica para trabalhar”, comemorou Silva.
Ele explicou que a questão remuneratória também foi um avanço significativo nunca visto pela categoria. O último acordo com o governo ocorreu no dia 22 de dezembro de 2015 e previa 10% de reajuste com possibilidade de reavaliação após dois anos, algo que frustrado pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016.
Fonte: Secom/Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos









Enquanto isso, São Paulo não tem polícia penal
ResponderExcluirParece que foi prorrogado o prazo para 90 dias de novo
ExcluirAquela prorrogação daquele Grupo de Trabalho (GT), é dos Uniformes Novos. Não tem ligação com a Regulamentação da Polícia Penal.
ExcluirAevp fazendo curso de fuzil e de .40, e o Kardilho, vulgo Guarda Juju, fazendo o INVEJÁVEL curso de apito tático que corremos, pois não temos perfil para esse curso... priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii... parabéns pela conquista.
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