01 janeiro 2024

Vítimas matam chefe do PCC a pauladas durante roubo a residência no Guarujá; bebeu do próprio veneno

Segundo a Polícia Civil, as vítimas enfrentaram Nego Zulu, ele levou várias pauladas e continuou apanhando até a beira da piscina, onde caiu, bateu a cabeça no registro de água e morreu.

Josmar Jozino

Colunista do UOL

01/01/2024 

Atualizado em 02/01/24

Kaíque Martins Coelho, 30, o Nego Zulu, um dos chefes do PCC no Guarujá (SP) - Imagem: Reprodução
Kaíque Martins Coelho, 30, o Nego  Zulu, um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Guarujá, Baixada Santista, tinha fama de cruel na região, onde praticava violência contra turistas durante assaltos e se exibia postando vídeos e fotos armado com fuzil.

O assaltante se deu mal na madrugada do último sábado (30) ao invadir com um comparsa uma residência no Balneário Praia Pernambuco, no Guarujá. Após recolher dinheiro, telefones celulares e aparelhos eletrônicos, a dupla quis levar uma das vítimas como refém para fazer transferência via Pix.

Na casa alugada havia três homens, duas mulheres e quatro crianças. Os turistas reagiram e partiram para cima dos ladrões. Nego Zulu, armado de um revólver calibre 38, efetuou três disparos. Um dos tiros acertou a perna de um homem de 36 anos.

Segundo a Polícia o criminoso foi espancado até a morte após invadir casa de turistas para praticar assalto, NegoZulu era extremamente violento com as vítimas, provou do próprio veneno - Imagem: Arquivo Pessoal
Mesmo baleado, o homem e os outros dois colegas enfrentaram Nego Zulu. Segundo a Polícia Civil, o criminoso levou várias pauladas e continuou apanhando até a beira da piscina, onde caiu, bateu a cabeça no registro de água e morreu.

Uma das mulheres da casa saiu assustada com o carro e avistou uma viatura da Guarda Municipal. A Polícia Militar também foi acionada. Os agentes chegaram à residência e encontraram o chefe do PCC no Guarujá sem vida. O comparsa do assaltante fugiu, mas já foi identificado e é procurado.

Segundo o delegado Wagner Camargo, o caso foi registrado como roubo, extorsão e tentativa de homicídio. No entendimento da Polícia Civil e do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo), as vítimas agiram em legítima defesa.

Camargo explicou que Nego Zulu era muito violento e gostava de agir com crueldade, mesmo quando as vítimas não reagiam. O assaltante atirou três vezes no roubo à residência e tinha a intenção de matar. Por sorte, dois disparos não atingiram ninguém.

Crimes patrimoniais

A fama de violento de Nego Zulu vem desde setembro de 2014, quando foi acusado de matar a tiro e enterrar em uma vala o investigador da Polícia Civil Marcello Lepiscopo, 38. O crime aconteceu na Vila Baiana, no Guarujá. Zulu foi preso, mas acabou solto.

Foi no mesmo bairro da Vila Baiana que ele e outros comparsas desfilaram com revólveres, pistolas e um fuzil e debocharam da Polícia Militar. Os criminosos ainda filmaram a ação em vídeo. As imagens tiveram repercussão na imprensa e nas redes sociais.

Ele havia sido indiciado também pela tentativa de latrocínio de uma mulher grávida, que levou um tiro durante um roubo, além de um assalto.

Na época do assassinado do Policial Civil Marcelo Lepiscopo, Nego Zulu chegou a ser preso, porém acabou solto
Nego Zulu também tinha o hábito de postar fotos armado com fuzil. O delegado Wagner Camargo disse, em entrevista à imprensa, que o criminoso, apesar de ser um dos chefes do PCC na região, gostava mesmo era de cometer crimes patrimoniais para praticar violência contra as vítimas.

Ele é "criado" em uma facção criminosa que atua no estado de São Paulo. Conforme informações da polícia divulgadas nesta terça-feira (2), Kaique Martins, o 'Nego Zulu', era "bem conceituado" entre os criminosos da região.

 O jornalista apurou junto à uma fonte na Polícia Civil, que prefere não ser identificada, que 'Nego Zulu' possui uma "longa" ficha criminal, com passagens por roubo e tráfico de drogas.

"Ele conhecia todo mundo [criminosos] e foi criado nisso", afirmou a fonte. Segundo ela, 'Nego Zulu' costumava andar se 'exibindo' armado com um fuzil pelas comunidades em Guarujá (SP).

A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Kaíque Martins Coelho. O espaço continua aberto para manifestações.

Fonte: UOL

9 comentários:

  1. Hj em dia qualquer nóia a imprensa diz que é líder do PCC!

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  2. Guarda Juju seu trabalho vai ser privatizado e passado pro pessoal da gocil... priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii

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  3. O bozo já era retardado kkk, quer um presidente louco e psicopata, mude pra Argentina.

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  4. Estão em choque pq agora vcs irão conhecer o verdadeiro sistema prisional, vai acabar as 03h de z e as 03h moscando na muralha! Kkk

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  5. Guarda Juju vc está bem desinformado, serviço de escolta e muralha não pode ser privatizado, já o serviço de apertar botão e apitar pode.... priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii

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  6. Todo o sistema pode ser privatizada. AEVP por vigilante com extensão de escolta armada, ASP por vigilante, oficial administrativo por auxiliar de escritório, oficial operacional por motorista. Mas uma coisa é certa: Maioria dos AEVP não dá conta do trabalho do ASP. Não generalizar porquê há AEVP que tocaria de boa.

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    1. Não temos perfil para usar apito tático e apertar botão.... priiii piiiiiii piiiii priiii piiiiiii piiiii priiii

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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