Donizete Apolinário da Silva, 55, o Prata, apontado pelo MP-SP como chefe da célula "FM", responsável pelo tráfico de drogas do PCC, foi assassinado a tiros na noite de ontem em Mauá, na Grande São Paulo.
Josmar Jozino
Colunista do UOL
26/02/2024
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Para MP, morte de Donizete Apolinário da Silva, 55, o Prata, marca início da guerra provocada por racha na cúpula do PCC - Imagem: Reprodução |
Segundo o MP-SP, os inimigos são os presos Roberto Soriano, 50, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, 49, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, 45. A morte de Prata já é tratada como um reflexo do conflito nas ruas de São Paulo.
O suposto traficante Prata era ligado aos aliados de Marcola e deve ter sido assassinado pela turma de Tiriça, Vida Loka e Andinho, diz o MP-SP. Caso essas informações se concretizem, essa é a primeira derrota do líder máximo do PCC na guerra com seus novos rivais.
Como foi o crime
Os disparos foram feitos por ocupantes de um Peugeot, modelo SW 207, de cor preta. Os atiradores fugiram. Câmeras de segurança da região registraram o momento do ataque.
Prata e a família tinham saído de uma comemoração de chá de bebê, na Vila Falchi, e andavam em direção a um veículo Honda, modelo HRV, estacionado na rua. Os atiradores estavam dentro do Peugeot, pararam o carro e efetuaram os disparos.
Vídeo de câmera de segurança
O racha no PCC
O racha veio a público no último dia 15, quando um salve (recado) circulou em grupos de WhatsApp de integrantes do PCC, comunicando a exclusão e o "decreto" (morte) de Tiriça, Vida Loka e Andinho da organização criminosa.
O comunicado diz que o motivo da exclusão dos três é traição. Isso porque Marcola teria sido acusado pelo trio de ter chamado Tiriça de psicopata. A fala de Marcola foi gravada em agosto de 2023, por meio de áudio de uma conversa dele com um policial penal no banho de sol de um presídio federal.
O áudio foi usado no júri que, em 25 de agosto, condenou Tiriça a mais 31 anos de prisão pelo assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo. A vítima trabalhava na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) e foi morta a tiros na vizinha cidade de Cascavel, em maio de 2017.
O comunicado explica que a gravação foi analisada pela "sintonia final" do PCC e concluiu que não houve delação de Marcola, mas, sim, "um papo reto de criminoso com a polícia". Diz ainda que policiais penais gravaram a conversa para jogar os líderes do PCC uns contra os outros.
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Marcola, Tiriça, Vida Loka e Andinho (no sentido horário): cúpula do PCC está na Penitenciária Federal de Brasília - Imagem: Reprodução |
O nome de Prata aparece na maior denúncia já feita contra o PCC, em 2013, por formação de quadrilha. Na ocasião, foram denunciados 175 integrantes da facção. Há vários diálogos entre Prata e Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, mortos a tiros no Ceará em 2018.
Outro lado: a reportagem não conseguiu contato com os advogados de Donizete Apolinário, nem de Marcola, Roberto Soriano, Abel Pacheco e Wanderson Lima, mas o espaço continua aberto para manifestações.
Bye Bye...
ResponderExcluirGuarda Juju detectado.
ResponderExcluirNão sei, sempre trabalhei na carceragem.
ResponderExcluirE não fico cuidando do c* dos companheiros. Cada um com seu cada qual.
Kardilho vulgo Guarda Juju do Marrey fica mandando rola de AEVPs, reparem isso qdo forem no Adriano Marrey.
ResponderExcluirPergunta pra eles, você que tem fetiche no caras.
ResponderExcluirComo é difícil você interpretar uma frase. Complicado. Fraco demais.
ResponderExcluirSegue aí seu fetiche pelos muralhas, mona.
E sim, vou morrer. Tomara, aliás. Ou você é imortal?