Moradores denunciam presos do regime semiaberto de Mongaguá por uso de drogas em Praia Grande

Denunciantes citam que os reeducandos se reúnem no horário de almoço e recebem parentes com dinheiro e drogas.

Por: ATribuna.com.br 

24/02/24

Equipamento envia sinal para a Central de Monitoramento da Unidade Prisional quando o preso
sai da área delimitada Foto: Divulgação

Moradores do Jardim Mélvi, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, estão incomodados com atitudes de presidiários reeducandos do regime semiaberto de Mongaguá que prestam serviço no município vizinho. 

Segundo denúncias feitas à A Tribuna, os reeducandos se reúnem no horário de almoço em um bar na Rua Juscelino Kubitschek de Oliveira e recebem visitas de parentes e cônjuges que trazem dinheiro e drogas para consumo dentro e fora do estabelecimento.

Conforme as denúncias, os presidiários trabalhadores usam drogas de modo escancarado no meio da rua, sem se incomodar com os moradores do bairro, composto majoritariamente por idosos e crianças indo e voltando da escola. O bar fica próximo à sede da Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb).

Os presos monitorados segundo os denunciantes são oriundos do CPP de Mongaguá/SP
- Imagem: Divulgação/Prefeitura de Mongaguá

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que tomou ciência dos fatos e irá relatar o ocorrido aos responsáveis pelos reeducandos. 

Além disso, irá intensificar a ronda nos locais onde atuam esses trabalhadores, por meio da Guarda Civil Municipal(GCM), Polícia Militar (PM) e Polícia Civil, visando evitar as ocorrências denunciadas.

A reportagem da A Tribuna também entrou em contato com a Prefeitura de Mongaguá, buscando esclarecimentos sobre o caso, mas não recebeu uma resposta até a publicação desta matéria.

Fonte: A Tribuna

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