Ex-policial disse que recebeu convite de Lira para retomar a relatoria do texto, função que já tinha exercido quando o projeto passou pela Câmara.
IAGO BOLIVAR
SÃO PAULO
07/03/2024
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O secretário de Segurança do estado de São Paulo, Guilherme Derrite / Crédito: Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP |
Derrite falou sobre a ida temporária a Brasília depois de ser ouvido em audiência da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Questionado por deputados da oposição sobre o aumento de mortes por policiais e denúncias de abusos nas operações Escudo e Verão na Baixada Santista, ele negou qualquer irregularidade.
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Policiais militares do Baep, na Vila Baiana, em Guarujá, durante Operação Escudo - Danilo Verpa - 31.jul.23/Folhapress |
A Defensoria Pública de SP tem outra percepção. Há três semanas pediu que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) demandasse o fim da Operação Escudo por indícios de abusos e excesso do uso de força. A TV Globo noticiou nesta quarta-feira (6/3) que funcionários do Samu da Baixada Santista e de um hospital de Santos disseram que corpos de pessoas baleadas foram retirados do local em que foram encontrados e levados a hospitais, o que dificultaria a investigação.
Derrite também defendeu sua posição de não ampliar as câmeras corporais nos policiais militares. O secretário atribuiu à pandemia a queda inicial de mortes por unidades que usaram câmeras e disse que os aparatos “inibem” a ação policial.
“A utilização das câmeras reduziu todos os números. Prisões, apreensões de armas, abordagens. Reduziu uma série de coisas, o que nos leva a crer que inibiu a atividade policial”, disse o secretário aos deputados.
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Derrite afirmou que preferiu monitorar criminosos que monitorar os policiais |
“Em batalhões territoriais onde a câmera foi instalada, nós tivemos redução de produtividade policial. Ou seja, menos prisões por parte da polícia e aumento dos indicadores criminais de roubo, de furto, aqueles que afligem mais a sociedade. Aí a pergunta que eu faço, e a análise tem que ser feita é científica, para a população: vocês querem morar em uma região em que aumentaram os indicadores criminais e reduziram o número de prisões, ou vocês querem morar em uma região em que o batalhão territorial aumentou o número das prisões e reduziu os indicadores criminais? O meu público, a quem eu devo resposta, é a população do estado de São Paulo, e tenho a certeza que tudo vai ser feito com um embasamento científico, como tem sido feito desde o início.”
Segundo o secretário, não houve no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) redução do número de câmeras que já haviam sido contratadas, mas que ele preferiu “monitorar criminosos” a monitorar policiais, em uma referência a um programa de tornozeleiras para agressores de mulheres.
Fonte: JOTA
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ResponderExcluirlevou um bonde seco derrite kkk
ResponderExcluirKardilho vulgo Guarda Juju do Marrey apanhou que nem gato no saco, pronto falei!!!!
ResponderExcluirAgora o ferro da polícia penal vem......, ele sai e fica por cima "maldito"
ResponderExcluirEle deu várias entrevistas sobre isso, ele pediu ao governador para voltar a assembleia para ser relator do projeto da saidinha, ele não quer dividir o protagonismo .
ResponderExcluirComo se isso fosse resolver todos os problemas de segurança kkkk, cortina de fumaça, Bem a cara dessa turma.
ExcluirDerrite é o Secretário com perfil pra SAP.
ResponderExcluirInteresse pessoal acima de tudo.
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