Criado em 31 de agosto de 1993 por oito prisioneiros, todos já mortos, na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, no Vale do Paraíba (SP), o PCC vive uma das piores crises em quase 31 anos de existência.
Josmar Jozino
Colunista do UOL
09/07/2024
A revelação foi feita por um preso, ex-integrante do PCC, durante delação ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado), órgão subordinado ao MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo).
Criado em 31 de agosto de 1993 por oito prisioneiros, todos já mortos, na Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, no Vale do Paraíba (SP), o PCC vive uma das piores crises em quase 31 anos de existência.
Casa de Custódia de Taubaté, berço do PCC
Segundo relatos do prisioneiro à Promotoria, Marcola passou a ser o chefão do grupo e compunha com ele mesmo a célula da "sintonia final", ou seja, a principal liderança do Primeiro Comando da Capital.
O preso contou que foi naquela época que Marcola "batizou pessoalmente" ele e os presos Tiriça; Vida Loka; Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue; e Edilson Borges Nogueira, o Birosca. Os dois últimos foram assassinados pela própria facção.
O batismo foi "celebrado" em um presídio no interior paulista. Marcola - o padrinho - e Tiriça e Vida Loka - os afilhados -, integravam juntos, até o início deste ano, a cúpula do PCC. Mas hoje são inimigos mortais e estão recolhidos em alas separadas na Penitenciária Federal em Brasília.
Segundo as investigações Tiriça, Andinho (Wanderson Nilton de Paula) e Vida Loka em conluio emitiram um "Salve" decretando o próprio Marcola por suposta traição a facção |
"Pé de guerra"
O racha aconteceu em fevereiro de 2024, quando um "salve" (recado) foi divulgado pela "sintonia final" (liderança) do PCC indicando que a maior facção criminosa do Brasil estava em "pé de guerra" e havia excluído Tiriça, Vida Loka e Wanderson Nilton de Paula, 45, o Andinho, de seus quadros e decretado a morte deles.
Segundo o MP-SP, o comunicado dizia que o motivo da exclusão dos três era traição. Marcola foi acusado pelo trio de ter chamado Tiriça de psicopata e de ter ordenado a morte de agentes penitenciários federais no Paraná e Rio Grande do Norte.
Psicóloga Melissa Almeida foi assassinada no dia 25 /05/2017 quando chegava em casa, em Cascavel - Imagem: Reprodução |
O comunicado do PCC explicou que a gravação foi analisada pela "sintonia final" da facção e concluiu que não houve delação de Marcola, mas sim "um papo reto de criminoso com a polícia". Dizia ainda que policiais penais gravaram a conversa para jogar os líderes do grupo uns contra os outros.
Ação que gerou a guerra interna no PCC
O "salve" informava também que a Promotoria de Justiça usou o áudio para criar um cenário desfavorável à facção, e que a gravação estava disponível em redes sociais e em manuscritos para que todos pudessem ter acesso e tirar as próprias conclusões.
Procurados pela reportagem, os defensores de Marcola, Tiriça e Abel reafirmaram que se manifestam apenas sobre questões processuais e ressaltam que seus clientes jamais integraram facção criminosa.
Fonte: UOL
Vídeo 1: Band/UOL
Vídeo 2: Ponte.org
Que fita, heim?
ResponderExcluirJesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino?
ResponderExcluirMateus 12:25 e 26
Texto interessante.
Pastor de cu é rôla!!!
ExcluirVixe, mais um doido religioso.
ExcluirJá deu seu dinheiro pro Edir Macedo hoje?