Por André Fleury Moraes e Bruno Freitas
26.08.2024
A secretária executiva da APAE-Bauru foi assassinada e teve seu corpo queimado por 04 dias segundo o também funcionário que auxiliou a dar sumiço no corpo a mando do ex presidente da Entidade |
Segundo o delegado Cledson do Nascimento, Roberto chegou a admitir informalmente que matou Claudia e que o motivo, segundo a Polícia, foi disputa por poder e desvio de verba dentro da Apae.
O depoimento do funcionário Dilomar Batista, suspeito de envolvimento no caso, foi crucial para as investigações.
Depoimento do funcionário foi determinante para o desfecho do caso |
A polícia apreendeu R$ 10 mil em espécie na casa da filha de Claudia Lobo e as investigações revelaram também que a secretária que desapareceu, e que segundo a polícia foi morta, pedia "adiantamentos" a Franceschetti e que em certa ocasião chegou a solicitar R$ 40 mil.
A Polícia vê indícios de fraude contábil na entidade, já que esses valores eram registrados no livro-caixa como "adiantamentos a fornecedores". Segundo as investigações, essas liberações só eram efetuadas mediante autorização de Roberto.
Segundo Dr. Cledson, Delegado responsável por desvendar totalmente o caso, Roberto Franceschetti Filho, ex presidente da APAE foi o autor do assassinato e mentor intelectual da ocultação do cadáver |
Antes de admitir informalmente o crime, Roberto Francheschetti Filho tentou atrapalhar as investigações. Ele alegou que Claudia pedia os "adiantamentos" porque um suposto parente devia a traficantes no Mary Dota.
Essa informação, inclusive, foi o que motivou a entrada da Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) no caso.
Veja vídeo do momento em que Deic acredita que Claudia foi morta
Além disso, na extração de conteúdo do notebook da secretária-executiva pelo Instituto de Criminalística, foram encontradas planilhas da contabilidade pessoal de Claudia, com indicativos de inconsistências financeiras, inclusive valores em aberto em relação a Roberto.
O delegado Cledson do Nascimento também informou que no dia que seria preso preventivamente, Roberto ligou na Deic e requisitou a devolução do notebook e e do telefone celular usado por Claudia, ambos de propriedade da Apae. Foi, então, dito que ele poderia ir até lá para retirar. Ao chegar lá, recebeu voz de prisão.
Imagem que flagrou Roberto com Claudia no dia do assassinato foi decisiva para a elucidação do crime- Imagem: Reprodução |
DESVIO
A Polícia Civil informou ainda que não dispõe de um valor estimado do desvio. O montante será levantado no decorrer das apurações, que se aprofundarão ainda no mecanismo de fraude adotado. Cerca de 70% do dinheiro que a entidade recebe é de origem governamental, prioritariamente federal.
E esse recurso, segundo a polícia, era usado corretamente porque é auditável. Porém, os desvios chamados de "adiantamentos" por Roberto Francheschetti Filho, 30%, eram provenientes de doações de empresas privadas, festas, sorteios, show de prêmios e da Feira da Bondade.
Sobre este aspecto financeiro, ainda resta um longo caminho a ser percorrido, informaram aos delegados. Já no que diz respeito à morte da secretária-executiva, estão muito próximos de encerrar o caso em menos de 20 dias do desaparecimento de Claudia, destacaram.
Inclusive, o delegado Cledson Luiz do Nascimento, não tem dúvidas da premeditação do delito por parte de Francheschetti Filho.
Armação do óculos de Claudia Lobo encontrado junto com fragmentos de ossos |
PERÍCIA
O chefe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Ricardo Dias, afirma que a Spin branca foi devidamente preservada para perícia da Polícia Científica na Vila Dutra. "A perícia só pode ser questionada pela defesa do Roberto (Franceschetti Filho) se ela trouxer alguma comprovação de adulteração do trabalho dos peritos", destaca ele.
Também disse que a Polícia Civil está muito próxima de encerrar o caso completamente no que se refere ao homicídio. Sobre o possível peculato, "crime de colarinho branco", com relação aos desvios financeiros de Roberto e da própria Claudia Lobo, há um longo caminho para a investigação percorrer via do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold).
Já ficou claro para a polícia que Roberto Franceschetti Filho usava com frequência a sua conta bancária pessoal para movimentar dinheiro de doações da Apae.
Imagem de drone mostra o local onde o corpo de Claudia foi queimado por 4 dias |
O delegado Ricardo Dias também fez um pedido para a imprensa e a população: "precisamos separar as pessoas (que cometeram crimes) da instituição. A Apae faz um trabalho excepicional durante décadas que precisa ser preservado".
Local onde o corpo de Claudia Lobo foi carbonizado junto com documentos e até boletos da Apae |
A reportagem procurou a defesa de Roberto Franceschetti Filho e os advogados informaram que vão se manifestar apenas em coletiva de imprensa a ser agendada para esta terça-feira (27).
Fonte: JCNET
Porque diretores do CPP2 DE BAURU FAZEM DEJEP SEM BATER O PONTO
ResponderExcluirPor que você tem conhecimento de um crime e prevarica?
ExcluirTá errado
ExcluirKardilho vulgo Guarda Juju continuará apertando botão e apitando sem parar priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii priiiii parabéns pela conquista.
ResponderExcluirPor que não é da sua conta, faz o seu.
ResponderExcluirVc tb tá errado
ExcluirEle "manja" 🤣🤣🤣
ExcluirVenho aqui desejar melhoras pro pançudo do sifu.
ResponderExcluir27/08/2024 e está tudo normal: o Palmeiras não tem Mundial, não foi regulamentada a Polícia Penal e o Kardilho é um débil mental.
ResponderExcluirhttps://www.instagram.com/reel/C_LuYSYv5bx/?igsh=MTZlZXpoaTIweTgyYQ==
ResponderExcluirPorque na P. Bernadino de Campos tem ainda plantonista no adm e o mesmo enquanto fazemos dejep na mesa de revista do jumbo o mesmo faz sentado em sua sala no adm??
ResponderExcluirPorque você não tem coragem de denunciar na corregedoria, nem de forma anônima. Só por isso.
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