A investigação revelou que o servidor beneficiava uma facção criminosa da Fronteira Oeste, cujos líderes estão entre os apenados investigados.
Por Rafael Menezes
30/05/2025
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Câmeras de segurança da Unidade Prisional flagraram o policial penal entregando objetos aos presos - Imagem: Reprodução |
A ação, denominada Operação PESB2, desarticulou um esquema criminoso que envolvia o servidor público e detentos da unidade prisional. O policial penal é suspeito de receber dinheiro para permitir a entrada de drogas, celulares e outros objetos ilícitos nas celas do presídio.
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Grupo de Ações Especiais (GAES) da Policia Penal, apoiado pelo Gaeco e Brigada Militar começaram na madrugada as operações |
A operação foi deflagrada nas cidades de São Borja, Itaqui e Farroupilha, com a participação de cerca de 80 agentes do GAECO, do Grupo de Ações Especiais (GAES) da Polícia Penal e da Brigada Militar.
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Equipes do Canil, com cães farejadores foram empregados com sucesso na Operação |
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além da quebra de sigilos telemáticos, pessoais, informáticos, bancários e fiscais.
O policial penal investigado foi conduzido à Delegacia de Polícia para averiguação, após a apreensão de drogas em sua residência. No presídio, celulares e entorpecentes foram encontrados nas celas de dois apenados também alvos da operação.
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Celas revistadas por todos os componentes da Operação, inclusive membros do Gaeco/MPRS |
A investigação teve início após a Corregedoria da Polícia Penal repassar informações ao GAECO. Em novembro de 2024, imagens de câmeras de segurança flagraram o policial recebendo um envelope de dois apenados dentro da cadeia.
Posteriormente, ele foi encontrado com cerca de R$ 1 mil nos bolsos do uniforme, situação considerada suspeita.
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Varredura foi efettiva e terminou com muitos ilícitos apreendidos comprovando o desvio de conduta do pseudo policial penal |
Os crimes apurados incluem organização criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva.
Os objetivos da operação desta quarta-feira, foram dois, primeiro foi cumprir a decisão de afastamento cautelar do policial penal investigado, bem como apreender celulares, documentos e mídias para verificar se há a participação de mais criminosos envolvidos.
Até agora, foi identificado que a prática ilícita acontecia há pelo menos um ano, o segundo objetivo da operação é reforçar a integridade do sistema prisional e a confiança da sociedade nas instituições de segurança pública.
Fonte: Bei
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