Os nomes de Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, excluídos do grupo após chamarem Marcola de delator, não aparecem no documento. A expulsão de ambos gerou um dos maiores rachas na história do PCC.
Josmar Jozino
Colunista do UOL
01/07/2025
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Marco Willians Herbas Camacho continua no topo e apontado como líder máximo do PCC- Imagem: Carla Sena/Arte Metrópoles |
Os nomes de Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, excluídos do grupo após chamarem Marcola de delator, não aparecem no documento. A expulsão de ambos gerou um dos maiores rachas na história do PCC.
Os dois foram substituídos na "sintonia final geral" do PCC por Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Reinaldo Teixeira dos Santos, o Funchal, um dos assassinos do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antônio José Machado Dias, morto a tiros em março de 2003.Os três assumem os postos de três membros anteriores. Daniel Vinícius Canônico, o Cego, deixou o PCC após o assassinato do parceiro Edilson Borges Nogueira, o Biroska, assassinado em 5 de dezembro de 2017 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Já Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, deixaram o grupo porque foram mortos a tiros em fevereiro de 2018 no Ceará.
Assim como Marcola, recolhido na Penitenciária Federal de Brasília, os novos integrantes da cúpula do PCC estão encarcerados em presídios federais. O nome de Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, foi mantido no topo do organograma, abaixo de Marcola.
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Julio Cesar Guedes De Moraes, o Julinho Carambola foi mantido topo da organização, e logo abaixo do nome de Marcola - Imagem: Reprodução |
O organograma traz ainda os nomes dos novos chefes da "sintonia final", a célula logo abaixo da "sintonia final geral". Nessa lista estão Patrick Uelinton Salomão, o Forjado, Francisco Antônio Cesário da Silva, o Piauí, Pedro Luís da Silva Soares, o Chacal, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, e Marcos Roberto de Almeida, o Tuta.
Condenado a 12 anos de prisão em São Paulo por lavagem de dinheiro e associação criminosa, Tuta foi preso no mês passado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde tentava renovar uma carteira de identidade com nome falso.
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Novo gráfico mostra como ficou o atual organograma do PCC - Imagem: Reprodução/MP-SP |
Outro nome que surge na "sintonia final" é o de Sérgio Luiz de Freitas Filho, o Mijão. Ele é apontado pelo MP-SP como a principal liderança do PCC em liberdade. Contra ele há dois mandados de prisão em Limeira: Um da Justiça Federal e outro da Justiça Estadual.
A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos presos citados na reportagem. O espaço continua aberto para manifestações. O texto será atualizado assim que houver um posicionamento dos defensores deles.
Fonte: UOL
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