13 outubro 2025

Esposa de turista baleado em Praia Grande, foi assediada e agredida antes de tiro: 'Nem preso ele ficou'

Tiago Batista e a esposa, de Francisco Morato (SP), estavam com amigos em um quiosque de Praia Grande quando, segundo ele, um policial penal assediou mulheres do grupo, incluindo sua esposa, que também foi agredida antes do disparo. O atirador foi ouvido e liberado.

Por g1 Santos

13/10/2025

Aline Anunciada Batista contou ter sido assediada e agredida antes de Tiago Batista
ser baleado em Praia Grande — Foto: Reprodução/TV Tribuna
O comerciante Tiago Batista, turista baleado em um quiosque após discutir com um policial penal em Praia Grande, no litoral de São Paulo, afirmou que o atirador havia assediado mulheres que estavam entre os amigos do casal e agredido sua esposa antes da confusão que terminou com o disparo. A declaração foi dada à TV Tribuna, afiliada da Globo.

O caso aconteceu na Avenida Castelo Branco, na noite de sábado (11). A Polícia Militar foi acionada e encontrou o policial no local. Ele foi encaminhado à delegacia, prestou depoimento e acabou liberado. A vítima foi socorrida por amigos e levada ao hospital.

O casal, que mora em Francisco Morato (SP), contou que o policial penal já estava interagindo com o grupo de amigos deles no quiosque durante a noite. Uma das mulheres relatou ter sido assediada pelo homem.

Segundo Tiago Batista, a mulher estava próxima à sua esposa, que se afastou e relatou o ocorrido ao marido. Na sequência, ainda de acordo com Tiago, o policial se aproximou da esposa dele e também a assediou.

Caso aconteceu em quiosque no bairro Guilhermina, em Praia Grande,  momento que Tiago Batista
é socorrido e o autor encaminhado até a Central de Polícia Judiciaria de Praia Grande/SP- Imagem: Reprodução
“Ele aproveitou que ela saiu, e ele encostou na minha esposa. Eu fui falar para ele dar espaço para as meninas dançarem e foi quando ele veio e deu um soco na minha esposa. Quando ele deu o soco eu fui para cima dele”, contou.

Após a agressão, Tiago disse que o homem disparou contra sua perna. Ele foi socorrido ao Pronto-Socorro Central e recebeu alta médica na madrugada de domingo (12). O policial penal foi encaminhado à delegacia, prestou depoimento e acabou liberado.

“Nem preso ele ficou. E se fosse eu que tivesse dado o tiro nele. Ai seria diferente, né? Eu estaria preso”, disse.

SSP

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que a Polícia Civil apura o caso, registrado como lesão corporal contra o casal. A pasta disse que as vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses para ofertar representação criminal.

A SSP disse, ainda, que a Corregedoria da Instituição foi acionada. O g1 solicitou um posicionamento à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), mas não teve retorno.

Fonte: G1

3 comentários:

  1. Sindicalistas irão voltar para as unidades para orientar os P.P. Aguardem

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  2. Dizem que muitos daqueles que hoje são os sindicalistas eram os "cansados braços curtos" em suas Unidades de origem, será que é verdade?

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  3. Bota Braço Curto Nisso .. pergunta se querem tirar um plantãozinho, tem a noção de notas que eles pedem p.sindicato pagar..certo é sindcop ficou inerte com os filiados que eles conseguiram com Ação da ALE .

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