26 novembro 2025

Tarcísio promete nova Lei Orgânica da Polícia Civil, mas reajuste é incerto: PP foi barrada em reunião

Após protestos, em reunião na última segunda-feira, governador disse a entidades ligadas a polícias de SP que governo “estuda” reajuste. A Polícia Penal foi proibida de entrar na reunião, um de seu representantes foi barrado.

Renan Porto

26/11/2025

Durante a reunião o governo se esquivou de falar sobre reajustes com os representantes da PM e
da PC presentes, por que a PP foi barrada, mesmo tendo o secretário substituto prometido que todos estavam convidados
Após protesto de policiais civis, militares e penais contra a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Guilherme Derrite (PP) na semana passada, o governador, o secretário de Segurança Pública e Marcello Streifinger, titular da Administração Penitenciária, se reuniram nessa segunda-feira (24/11) com representantes das categorias. 

Na reunião, Tarcísio prometeu apresentar, em até uma semana, o texto da nova Lei Orgânica da Polícia Civil e um novo plano de carreira para a PM.

No entanto, sobre reajuste salarial, pauta comum a todas as categorias, Tarcísio teria dito apenas que o governo está “estudando” aplicar um reajuste linear no ano que vem.

“O governador fez uma longa explanação a respeito da responsabilidade fiscal, e o que nós temos de resultado neste momento é que a minuta da Lei Orgânica da Polícia Civil será apresentada para as entidades de classe do fórum Resiste Polícia Civil até a próxima semana”, disse André dos Santos Pereira, representante da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), que lidera o movimento.

No caso da correção dos índices do reajuste concedido em 2023, cobrada pelos policiais militares, o governador teria dito que é impossível, em função da necessidade de respeitar as diretrizes orçamentárias.

“Uma notícia triste eu tenho que dar. Foi falado na questão da reconsideração do reajuste de 2023, uma correção dos índices que ficaram perdidos, que tiveram índice menor. Infelizmente, isso não vai ocorrer. Esse prejuízo que ficou para trás vai ficar para trás, e o negócio é daqui para a frente”, disse o veterano Aurélio Gimenes, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar de São Paulo (Aspraças).

“Muitos esperavam que o governador reconsiderasse, mas ele falou que não tem como por causa do orçamento. Então não tem como. No caso dos policiais militares, o governador se comprometeu que não vai mexer na Previdência. Temos um plano de carreira da PM em andamento. E teremos uma reunião no Comando Geral, com as entidades de classe, para conhecer esse plano de carreira. Segundo o que foi dito lá, é um plano que vai valorizar muito os praças”, acrescentou.

Protesto

Em 18 de novembro, 23 entidades ligadas às polícias Civil, Militar e Penal se reuniram em frente ao Largo São Francisco, no centro de São Paulo, para protestar contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), e cobrar melhores condições de trabalho para as categorias.

O grupo, coordenado pelo fórum Resiste-PC, acusava a atual gestão de descumprir promessas feitas durante a campanha e o governo.

Horas antes do evento, representantes das entidades se reuniram com o então secretário da Segurança em exercício, Osvaldo Nico Gonçalves, e autoridades das policiais. Na ocasião, foi combinado o encontro com Tarcísio.

A promessa era que líderes de todas as entidades participassem. No entanto, apenas três foram recebidos pelo governador.

Fonte: METRÓPOLES

Contraponto:

Até quando vamos engolir esse governo?

Delegado Palumbo fala n tribuna da Câmara Federal 

O governo agiu rápido e antes mesmo da manisfestação ocorrer passou mel nas bocas dos representates e cobrou que não se falasse mal do governador durante a ocorrência da manifestação, com medo de borrar a imagem de um governo que já esta mal visto com os operadores da Segurança Pública do Estado de São Paulo e também com boa parte da população.

E mais uma vez o governo os levou no bico, tanto que nem mesmo vários representantes políticos que ali se encontravam, tais como os deputados estaduais Mônica Seixas, deputado Reis e o deputado Giannazi e também o deputado  federal Delegado Palumbo, puderam subir no caminhão de som e usar a palavras em defesa dos servidores públicos presentes e ausentes devido a estarem trabalhando em plantões desgastantes.

Deputados esses,  ferrenhos defensores da Categoria dos trabalhadores da Segurança Pública e que estão sempre propondo Emendas em Projetos de Lei enviadas pelo governo a Alesp, ou mesmo fazendo Projetos em prol dos servidores. E foi exatamente isso que ocorreu, o governo mais uma vez calou a boca dos manifestantes e com isso conseguiu o que queria, e agora eu pergunto, irão conseguir o que queriam os reclamantes?

E eu mesmo respondo, nunca, podem esquecer, ele vai fazer o que quer, dar os reajustes com os percentuais que ele quer, e na data que ele quiser, no momento que seja mais interessante a ele, e que venha de encontro as suas ideias e seus propósitos que nós sabemos muito bem qual é. Pois é desta forma que age os políticos do calibre do governador. Mentir, mentir e mentir faz parte de sua personalidade e é um mantra recitado todos os dias ao amanhecer. 

Mentir, mentir, mentir e mentir.

2 comentários:

  1. Ano que vem o guarda votará nele. De novo.

    Faz o T!

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  2. E o felizmente está em primeiro para o Governo de São Paulo eu torço para que ele vá para presidente e suma de São Paulo!!

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